Em artigo publicado nos jornais de ontem/hoje, Simão Lorota filosofa, "Sempre digo que o voto é tanto mais expressão democrática quanto mais as pessoas souberem sobre o que estão votando." Ah se os professores tivessem lido isso antes e podido aprender a lição do nosso filósofo de caniço e samburá a tempo. Certamente não teriam passado 53 dias em greve e seguiriam suas vidas normalmente, sem os atropelos adicionais oriundos da lição tardia, com nefastas consequências ao alunado das escolas públicas.
Infelizmente, William Shakespeare tinha razão quando dizia que aquilo que o ser humano faz de bom vai para o túmulo consigo, enquanto suas maldades tendem a pairar eternamente sobre os demais. Assim, os ensinamentos de Lorota estão condenados ao rápido esquecimento, sufocados que serão por todo seu procedimento durante esses 53 dias. Perdurarão não só os males causados a pais, mães, filhos, famílias em geral; mas perdurará mais indelevelmente o desafeto demonstrado para com o ensino público, deletério ensinamento aos Lorotas do futuro.
3 comentários:
Ilharga,
Talvez o esquecimento dos servidores públicos em geral, muito contribui para que esse loroteiro estivesse hoje a filosofar no prato que já tinha se lambuzado. Mas começa novamente a contagem regressiva só falta 3 anos e com certeza a pergunta será ESQUECERAM OU LEMBRAM DE MIM?
Jorge, noticiado no blog Quarto Poder,sexta-feira, 18 de novembro de 2011:
"Professores em Santarém decidem manter greve
Independência e resistência foram as palavras de ordem durante a assembleia dos professores da rede estadual de ensino, que ocorreu na tarde desta sexta-feira (18), na Casa de Cultura. A categoria decidiu manter a greve que dura quase 50 dias.
Durante a assembleia dos trabalhadores, eles criticaram o posicionamento do governo do Estado que se mantém intransigente em não aceitar atender as reivindicações da classe. Em Belém, por força de pressão judicial, o Sintepp decidiu retornar às salas de aulas na próxima segunda-feira.
O posicionamento do comando de greve em Santarém, no entanto, é outro. Para eles, a resistência dos profissionais em educação do município em continuar o movimento deve-se ao fato de eles não aceitarem se submeterem às ameaças do governo e nem ao que a coordenação do sindicato da capital determinar. “Somos independentes e neste momento que lutamos pela criação do Estado do Tapajós é uma ótima oportunidade para mostrar nossa união, nossa força e o nosso desejo de independência”, disse um dos membros do comando grevista.
Mais de 300 trabalhadores participaram da assembleia."
A posição tardia do Governador foi forçada por três fatores: os baixos índices de satisfação com seu governo aferidos na pesquisa do datafolha, a fraca campanha do NÃO de seu marketeiro Orly e dos ataques consistentes do SIM a seu governo o que tem plantado na cabeça da populaçã9o pelo menos a dúvida se não é melhor dividir o Estado. Foi obrigado a sair do muro. Melhor assim, para quem tomou posse e jurou na Constituição do Estado em defesa da integridade territorial.
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