Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Serrista preocupado com o futuro do tucanato. Será?

O jornalista Elio Gaspari, que se orgulha do aprendizado que teve com o "bruxo" Golbery do Couto e Silva, adverte na sua coluna de hoje os tucanos para a renovação nos quadros petistas com grandes possibilidades de levar adiante com sucesso o legado de Lula/Dilma. Cita os casos do atual senador Lindbergh Farias(42 anos), no Rio de Janeiro, candidato ao governo do estado em 2014; do atual prefeito de São Bernardo(52 anos), Luiz Marinho, provável candidato à sucessão de Geraldo Alckmin; ministro Fernando Haddad(48 anos), candidato à sucessão de Gilberto Kassab e ministra Gleisi Hoffmann(46 anos), provável candidata à sucessão do tucano Beto Richa no Paraná.
Curioso que, para 2010, o "bruxinho" defendeu abertamente que fosse levada em conta a experiência do candidato, uma espécie de garantia para exito administrativo, citando até os exemplos de Janio Quadros e Fernando Collor, eleitos presidentes da República ainda na faixa dos 40 anos, mas que não terminaram seus mandatos, como é do conhecimento geral da nação. Em tempo, fora Plínio de Arruda Sampaio(PSOL), sem qualquer chance de vitória, o candidato com a idade mais avançada aquela altura era o tucano José Serra, o que faz crer ser essa a razão da veemente defesa da gerontocracia por parte de Gaspari.
Ao tomar o caminho oposto e diante dos antecedentes, é palpável crer que o autor da "Ditadura Derrotada" está declarando que pulará fora da nau serrista e ingressará na do jovem Aécio Neves. Só isso explica que alguém tão arredio ao petismo projete para os novos petistas um caminho tão vitorioso.
Das lições do mestre, parece que faltou Elio aprender a parte a respeito das sutilezas na medida em que esse voo rasante saiu batendo em várias cabeças coroadas anteriormente pelo colunista. Porém, a maior atingida foi a credibilidade do próprio jornalista, diante de tanta volubilidade política. Credo!

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