Ao que parece, a anulação da votação que modificou o nome da travessa Apinagés para Jerônimo Rodrigues está bem mais próxima do que se imagina. Rumores oriundos da Câmara espalham que a falcatrua do vereador Gervásio Morgado foi além da apresentação de um abaixo assinado fraudulento para burlar a exigência da Lei Orgânica. O parlamentar teria conseguido colocar em pauta seu projeto, mediante a apresentação de um requerimento baseado em norma do Regimento Interno que dá essa garantia, mas só em situações em que as comissões técnicas da Casa não deem parecer em quarenta e cinco dias, contados a partir da data de entrada do projeto.
Ocorre que, no caso do citado projeto, havia parecer da Comissão de Justiça. Só que rejeitando a proposta, logo, como ocorre nesses casos, a mesma teria que ter tomado o rumo do arquivo.
Porém, sabe-se lá como, Gervásio conseguiu manobrar e, mesmo contra a decisão da Comissão de Constituição e Justiça, o polêmico projeto foi parar no plenário, sendo aprovado e sancionado pelo prefeito aprovado.
Com os moradores daquela artéria em pé de guerra contra Gervásio e contra a mudança, é provável que o Ministério Público entre em cena e argua em juízo a anulação pertinente. Caso isso ocorra, ficará comprovado que Morgado agiu de má fé cabendo, a partir daí, representação contra si no Conselho de Ética da CMB, por quebra de decoro parlamentar. A cobra ainda pode fumar.
Um comentário:
Sabemos como ele conseguiu, com a conivência do Presidente da Casa e aval dos seus parceiros de malfeitorias. Quando querem tudo pode!
Mas deste vez o movimento popular e vereadores de oposição à máfia do prefeito na Câmara, estão botando o bufão na parede.
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