Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sem autoridade

Nos tempos da ditadura militar pós golpe de 64, os milicos costumavam dar declarações, geralmente para seus porta vozes da mafiomídia global, em nome da nação, em nome do povo. Aboliram da política nacional o sufrágio universal, mas falavam em nome do povo que oprimiam.
Perduram até hoje os cacoetes jornalísticos(?)daquela corporação e de seus comparsas, que ainda posam de intérpretes da vontade popular, mesmo sendo rebentos asqueirosos daquele período . Hoje, durante o depoimento do minisro Orlando Silva na Câmara, pudemos assistir o salafrário Antônio Carlos Magalhães Neto, descendente genético e político do meliante Toninho Malvadeza, certamente um dos maiores celerados já produzidos na nossa história política, declarar que o Brasil não quer Orlando no ministério.
Quem conferiu autoridade ao patife em tela para falar em nome do povo brasileiro? Quando muito, fala em nome dos seus eleitores, porém, sua legitimidade é restrita a esse segmento. Quem tem legitimidade pra falar em nome do povo brasileiro é a presidenta Dilma, eleita para representá-lo e que, entre seus atos administrativos, está a confiança no ministro dos esportes, vale dizer, se ela quer o ministro e não há qualquer manifestação de massas em contrário, não é um rebento pútrido e remoto da ditadura que deslegitima tal escolha. Ainda que respaldado pelo espaço a ele concedido por uma organização midiática, principalmente porque esta tem uma longa trajetória de malfeitos e desserviços prestados ao povo brasileiro.

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