Claro que não se está aqui criminalizando a atividade política, que é absolutamente saudável em um regime democrático. No entanto, ela é feita obedecendo certas normas legais, inclusive na delimitação do tempo em que certas condutas devem ser toleradas a fim de que não se resvale para o estabelecimento de um regime de vale-tudo.
O PMDB tem sabe-se lá quantas secretarias no atual governo e a população não tem a menor ideia de qualquer trabalho desenvolvido por elas. Basta ver o que aconteceu com o ex-secretário da pesca, Asdrúbal Bentes, que resolveu sair para reassumir o mandato sendo, posteriormente condenado pelo STF por prática de crime eleitoral, continuando desconhecido da população o nome que o substituiu, se havia algo, além da politicalha, que fosse desenvolvido naquela secretaria, aliás, como nas demais que o partido preenche. Tudo leva crer que, para o PMDB, esses espaços governamentais não passam de usinas alimentadoras dessa politicagem, suspeita-se que até com o uso de parte das dotações orçamentárias dessas secretarias, a julgar pelo aparato utilizado nessas efemérides.
Espanta, ainda, a passividade com que se comporta o Ministério Público estadual ante tal situação. Totalmente alheio e como se tudo estivesse sendo feito dentro da lei, quando se sabe que não é bem assim e que por muito menos já vimos muita gente ser incomodada pelo MP, respondendo pela prática de crime eleitoral. Estranho. Muito estranho!
3 comentários:
Um PMDB que é aliado principal de Dilma e o seu PT a nível nacional. Ou será que o PMDB nacional difere do local? Só se for pra ti, sapo barbudo...
Verme desfigurado. Se não fosses tão imbecil saberias que esse mesmo PMDB nacional quer distância sem notícia desse segmento partidário cá do estado. Vide as constantes derrotas que Barbalhão sofre no STF, sem que se tome conhecimento de qualquer ato que denote solidariedade, por parte desses dirigentes nacionais, com a desdita jurídica do indigitado. Presta atenção no serviço, biltre!
Realmente é muito estranho. Diz-se a boca pequena que o PMDB não tem verbas para bancar o lastro do barco. Inclusive o cacique teria recorrido a um deputado federal, dono de rádios, para empréstimo de alguns milhões. A briga interna parece que começa a ser alimentada por partidários do candidato do PMDB à prefeitura de Belém contra o que comanda a prefeitura de Ananindeua. Enquanto isso, o atual governador e o eleitor desconhecem a trama.
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