Por outro lado, a visão meramente repressora da CTBel também indica uma opção equivocada no disciplinamento da atividade. A aplicação de 165 mil multas, somente no ano passado, é atestado flagrante de que essa repressão mostra-se inócua na medida em que não consegue reduzir o alarmante índice de acidentes verificados em nosso cotidiano.
Da mesma forma, o lançamento de um edital de concurso público abrindo 92 vagas para a CTBel pode ser um início, mas pode significar também frustração, caso essas vagas sejam distribuídas de uma forma que não privilegie a contratação de agentes. Essa é uma atividade fim que exige pessoal especializado e em constante processo de reciclagem, logo, seria bom que fossem reduzidas as funções comissionadas, em detrimento da formação de um quadro técnico estável. Já seria um bom começo para que se supere a precariedade atual, apesar dos esforços da presidenta, que rema contra a maré do fisiologismo que grassa na administração(?) D. Costa.
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