Sem novidades no front

Ontem, o TSE ratificou sua decisão de que o plebiscito deve consultar todos os eleitores do Pará, e não apenas aqueles que moram nas regiões que pretendem emancipar-se. Na quarta próxima, é a vez do STF julgar ação do governo goiano(estranha legitimidade) questionando a decisão do TSE.

Ressalte-se que o ministro Marco Aurélio Mello votou(e foi vencido) a favor da tese do advogado de São Paulo, Dalmo Dallari, que pretende ver o plebiscito consultando os eleitores de todo o país na medida em que a decisão de desmembramento, caso aconteça, afetará a vida de todos os brasileiros, desde a mudança no conteúdo de algumas disciplinas nas escolas até a repartição da receita tributária.

A tendência é a manutenção do que foi aprovado no TSE, até mesmo porquê os cálculos de gastos estão claramente sendo feitos levando em conta essa tendência. Mas, diante do voto de Marco Aurélio no TSE, será bastante interessante ver o debate de teses que deverá ser travado no STF com a confrontação de argumentos consistentes de ambas as partes, convergindo apenas em um ponto. O que pretende o governo goiano é espúrio, ilegal e imoral.