O novo Brasil de Lula e Dilma

Segundo estudo do IPEA, divulgado há uma semana e praticamente ignorado pelo PIG, pela primeira vez em 50 anos o Brasil consegue juntar crescimento da renda per capita com distribuição na renda do trabalho. Isto ocorreu porque dos 16,8 milhões de empregos gerados no país, de 2004 pra cá, 16 milhões encontram-se na faixa de até 1,5 salário mínimo.

De acordo com a pesquisa, ao combinar aumento real do s/m com expansão do emprego o Brasil elevou a condição social de mais de 30 milhões de pessoas, reduzindo os índices de pobreza.

Especificamente, no caso do Pará, a classe média praticamente duplicou, passando de 1,26 milhão de pessoas, em 2004, para 2,52 milhões até o início do ano, maior do que o número dos que estão abaixo dessa faixa, 2,45 milhões de pessoas. Evidentemente que os fatores que influenciaram são os mesmos que ocorrem nas outras partes do país, se, por um lado, abrange três dos doze anos de sucessivos governos tucanos no Pará, por outro, demonstra que esses governos pessedebistas em nada contribuiram para essa melhora na medida em que, até 2002, último ano do governo FHC, mais da metade da população paraense ia da pobreza à miséria, portanto, é inegável que a ascensão social no país, e particularmente em nosso estado, tem apenas um responsável: o governo do PT.