Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Compensações

Apesar de remota, por diversos fatores que não cabe aqui elencar, a divisão do Pará caso viesse ocorrer obrigaria os novos estados saídos do território paraense a processar algumas compensações a fim de reparar tudo que saiu dos nossos cofres para prover o desenvolvimento daquelas áreas emancipadas.
Quase de memória lembro, por exemplo, a construção da escola Oziel Alves Pereira, no Assentamento 17 de Abril, Eldorado do Carajás, mais pelo significado da obra do que pelo seu valor (R$4,5 milhões), pois não creio estar entre as prioridades da maioria dos líderes separatistas daquela região obras semelhantes; a ponte sobre o Rio Fresco e mais de 3.540 metros de pontes de concreto e madeira construídas e reformadas naquela região, além da pavimentação de mais de 900km de rodovias em municípios como São Félix do Xingu, Cumaru do Norte, Xinguara, Tucumã entre outros; a bela delegacia de Xinguara; o que foi investido para a erradicação da febre aftosa, principalmente no eixo sul/sudeste do estado, apesar do maroto preposto barbálhico Rubens Brito; a pavimentação de vias urbanas em Almerim, Belterra, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Terra Santa a um custo de R$12.111.942,77, enfim, há muito que compensar para que não se inviabilize o estado remanescente.
Diante dessa situação, uma alternativa a se pensar é o confisco de bens imóveis situados no território paraense, mas pertencentes a notórios separatistas, adquiridos de forma nada séria. Por exemplo, o cítrico Juvenil passou quatro anos à frente da Alepa tramando e assaltando os cofres daquela instituição. Quando for julgado, e provavelmente condenado, seus bens localizados em nosso território deveriam ficar para o estado do Pará como parte da compensação; Parsifal, que desviou recursos do Fundef e responde por isso e pode vir a ser responsabilizado por participação no assalto aos cofres da Alepa possui apartamentos, salas comerciais, prédios comerciais em Belém, então, no confisco legal que pode vir a ser decretado, tudo deveria ser revertido ao erário paraense.
Não esqueçamos que estamos diante de uma situação excepcional, logo, sujeita à criação de normas extraordinárias que a discipline. Um caso a pensar.

4 comentários:

Guilherme Marssena(UM CARIÔNIDA) disse...

Meu caro e grande camarada,o povo do oeste do Pará está pagando até hoje e vai continuar pagando por mais uns 15anos,220 milhões de dólares pela Macrodrenagem da Bacia do Una.Por ora é só esta. Que venha o Estado do Tapajós para que o Pará cuide melhor do Marajó.

Na Ilharga disse...

Grande Guilherme. Apesar dos pesares, nenhum centavo do ICMS devido ao município de Santarém foi subtraído para as obras da macrodrenagem da bacia do Una. Uma coisa é dar parte da receita em garantia, outra é meter a mão no que não lhe pertence para beneficiar outro ente.
Quanto aos cuidados com o Marajó, não sei como está o projeto de extensão do linhão e Tucuruí até lá. Só sei que o gov. Ana Júlia deu o pontapé inicial, com isso mostrou que não é a solução Nicias Ribeiro que nos colocará nos trilhos, mas governos que tenham projetos de desenvolvimento integral para todas as regiões,afinal, liras maias existem em todos os recantos.

Anônimo disse...

Tenho respeito pelo que escreve mas sou obrigado a discordar dessa vez. Pois se é para confiscar a riqueza subtraida deveriamos começar pelos barões de Belém e os prédios e as benfeitorias construidas com o sangue, suor e lágrimas do povo cabloco que está no interior.

Na Ilharga disse...

Assino embaixo e digo mais. Não fosse esse secular parasitismo dos "barões de Belém" não teríamos esse sentimento separatista tão forte em algumas regiões.
Meu maior medo é que a separação nos coloque diante de um novo "baronato".