Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Além de dirigir embriagado, ainda deixa estourar os bueiros da cidade
Alô, bloco "Minas sem censura":
A explosão de bueiros no Rio de Janeiro, nas instalações da concessionária de eletricidade Light, tem um responsável político direto: Aécio Neves (PSDB/MG).
Vamos entender o caso:
1996, Maio - José Serra (PSDB/SP) privatizou a Light quando conduziu o programa neoliberal de privatização no governo FHC, como ministro do planejamento, alegando que a mão invisível do mercado é que tinha dinheiro para investir.
1996 a 2009 - A Light privatizada não investiu como Serra alegava que faria. Sofreu todo tipo de especulação financeira, trocou de mãos algumas vezes depois de privatizada, demitiu técnicos e terceirizou serviços com mão-de-obra barata e menos qualificada; e deixou de investir na manutenção da rede e na troca de equipamentos antigos, com "prazo de validade" vencido, que estão explodindo em série.
2009, Dezembro - Aécio Neves (PSDB/MG), quando era governador de Minas, recomprou o controle da Light (que pertencia à Andrade Gutierrez, entre outros acionistas privados), através da CEMIG. Agora ele é o responsável político direto pela lerdeza da empresa em fazer manutenção e troca de equipamentos vencidos, que colocam a vida da população em risco.
Conclusão: Os acionistas privados deixaram parte da rede da Light "apodrecer", tirando o máximo de lucros da empresa, sem gastar o necessário em manutenção. Venderam a empresa "bichada" pelo preço de nova ao então governador Aécio Neves, passando a sucata para a conta do estado (através da CEMIG) pagar o conserto caro que terá que fazer, e que não foi feito em mais de uma década privatizada.
Esse é o choque de gestão demo-tucano. Privatizam os lucros para os magnatas amigos e financiadores de campanha dos tucanos e socializam os prejuízos para o povão pagar a conta.
(Amigos do Presidente Lula)
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Um comentário:
E o Lula?
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