" O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, ajuizou no Tribunal de Justiça uma denúncia por crime de furto qualificado mediante fraude contra o prefeito de Campo Grande, Arnaldo Higino Lessa (PTB). Foi constatado que ele montou uma ligação clandestina na rede de abastecimento de água do município para beneficiar uma fazenda de sua propriedade. A investigação que constatou o crime foi feita pela Promotoria de Justiça de Girau do Ponciano.
A denúncia por crime de furto qualificado mediante fraude foi ajuizado no Tribunal de Justiça, após investigação feita pela Promotoria de Justiça de Girau do Ponciano.
A descoberta da ligação clandestina na fazenda do prefeito aconteceu quando a Casal (Companhia de Saneamento de Alagoas), motivada por reclamações de moradores, realizou uma vistoria na rede de abastecimento.
O “gato” de Higino Lessa provocava falta de água em três povoados: Cabaças, Traíras e Capim.
O prefeito mantém na fazenda um parque de vaquejada –atividade recreativa-competitiva onde cavalos são utilizados para conduzir bois. Mais da metade dos cerca de 9 mil habitantes de Campo Grande vive abaixo da linha da pobreza, segundo o IBGE.
O furto de água não foi o único escândalo enfrentado pelo prefeito de Campo Grande desde que ele foi reeleito, em 2008. No início de seu segundo mandato, um relatório do Conselho Estadual de Educação do Estado de Sergipe incluiu o nome de Higino Lessa entre os políticos alagoanos beneficiados por um centro educacional que emitia certificados de conclusão de curso falsificados.
No ano passado, o petebista chegou a ser afastado do cargo por dois meses enquanto uma denúncia de compra de votos era apurada.
Higino Lessa havia derrotado o candidato da oposição, Cícero Ferreira (PSDB), por 3.459 a 2.547 votos. Porém, uma investigação indicou que parte dos votos poderia ter sido comprada usando a máquina administrativa.
Na época, o petebista conseguiu reaver seu cargo com uma ação cautelar contra a decisão em primeira instância do TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Jornal Alagoas".
-Extraido do blog Amigos do Brasil.
Um comentário:
Na Ilharga, os Advogados do Jáder entraram ontem com um Mandado de Segurança no Supremo, pedindo que a situação dele seja logo resolvida para poder tomar posse como Senador. A função do Mandado é garantir o diréito líquido e certo. Entendo que o direito do Jáder somente estará configurado, após a publicação do Acordão no DOU. A peça jurídica foi distribuida para o Ministro Fux. Mas, penso que, este remédio jurídico não pode ser aplicado antes do Acordão ser publicado. E este Acordão ainda está nas mãos do impoluto Ministro Joaquim. Esperemos que o cioso ministro Fux, tão cumpridor da Constituição, não
se deixe enganar pelo Sobrançelhudo, e espere a posição do Ministro Joaquim. A carroça não pode andar diante do boi. Mas vamos aguardar.
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