Em 02/02/2010, os jornais locais noticiavam que o Conselho de Transportes do Município de Belém aprovava a tarifa de R$1,90 para o transporte coletivo, mas o prefeito baixaria um decreto estabelecendo o preço de R$1,85 para cada passagem. A propósito, à época o supervisor técnico do DIEESE declarava, "Esperamos que o prefeito Duciomar Costa homologue a tarifa acompanhada de um pacto com o setor empresarial, no sentido de garantir a melhoria no sistema de transporte, pois apenas aumentar a tarifa não é a solução".
Vã esperança do Sena. Pouco mais de um ano depois, a tarifa é reajustada acima da inflação, como ocorreu em todos os anos da desastrosa administração D. Costa, sob a mesma desculpa da necessidade de uma nova tarifa a fim de se processar melhorias no serviço prestado. E o serviço continua péssimo em quase todos os itens, principalmente nas linhas que atendem as regiões mais periféricas.
A novidade deste ano é a rebeldia da Prefeitura de Ananindeua, que não se submeteu ao estabelecido por uma prefeitura vizinha sem qualquer entendimento prévio. Helder sabe que sua frota própria não vale nem os R$1,85 que cobra atualmente, quanto mais R$2,00. Assim, grande parte da população que atravessa os dois municípios vem experimentando o dissabor de conviver com duas tarifas e a grosseria de motoristas e cobradores, estes também perdidos com a insólita situação. Como são tratados a pontapés pelos truculentos donos de ônibus, descarregam seus recalques nos usuários. Enquanto isso, Ministério Público e Justiça do Pará ignoram solenemente o absurdo.
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