Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
O IDESP dos sonhos
Quando os tucanos, inclusive Simão Lorota, extinguiram o IDESP o fizeram porque não gostaram dos números apresentados aquela altura pelo instituto a respeito da situação sócio econômica do Estado. Depois, veio o governo petista, sem medo dos números, e exumou o dito instituto para que colaborasse com radiografias consistentes a respeito dessa realidade. Lamentavelmente, tudo leva crer que os atuais dirigentes do orgão estão ressabiados com o infausto fechamento anterior, por isso optaram em fazer alquimia sórdida, desprezando os dados reais de atual situação do Pará. Apenas para pegar um exemplo mais flagrante dessa depravação pseudocientífica, no ano passado o Pará criou cerca de 60 mil postos de trabalho, mais que o dobro do segundo colocado e um recorde histórico para o estado. No entanto, a camarilha tucana empoleirada no IDESP resolveu filtrar dados da passsagem de 2008 para 2009, quando eclodiu a crise mundial proveniente da quebra do Lehman Brothers, e concluiu que o Pará foi o estado onde ocorreu a maior de desemprego. Outro dado importante, em 2006, o DIEESE fez um estudo e mostrou que 49,6 da população paraense viviam com meio salário mínimo. Mais uma vez, os tucanos resolveram o problema do adultério jogando a cama fora. Promoveram o distrato do contrato que mantinham com aquele departamento intersindical e rsolveram jogar todas as suas fichas na manipulação dos dados, como diz o intragável FHC, bem ao gosto de nossa imprensa, desde que remunerada. No entanto, ainda em 2010, o próprio IDESP, em parceria com o IPEA, divulgou um estudo em que era detectada a redução do número de paraenses naquela condição. Uma redução de cerca de 700 mil pessoas para pouco mais de 200 mil, por sinal, dados divulgados nos debates durante a campanha eleitoral, sem que Simão fizesse qualquer contestação. Claro que a situação a que chegamos não é nada que se leve a soltar foguetes, no entanto, se formos comparar com a situação deixada por Lorota I é cristalino que houve melhora acentuada. Apesar da vigarice pseudocientífica.
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