Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Números da educação

Em 2001, o Brasil tinha 350 mil graduados. Em 2011, esse número quase triplicou e atingiu 950 mil graduados. Como a população não cresceu na mesma proporção, então, pode-se afirmar que a educação sob o ministro Fernando Haddad move-se pra frente.
Para que isso acontecesse, o governo petista tomou duas medidas fundamentais: deu finalidade às centenas de universidades privadas que a dupla FHC/Paulo Renato criou e que historicamente funcionavam com índices de inadimplência que beiravam os 50%, inclusive as filantrópicas, que se beneficiavam das isenções tributárias, mas não concediam uma bolsa integral a não ser por interferência de um senador ou deputado federal; e criou o ProUni, que permitiu que estudantes de escolas públicas tenham a mesma possibilidade de ingresso em universidade pública que os filhos da classe média, apesar dos sistemáticos boicotes do PIG-Partido da Imprensa Golpista, mancomunado com os grandes hipermercados da educação privada do ensino médio.
Aqui isto é tratado com desdém, mas na Espanha, em Portugal e inúmeras nações mundo afora ajuda o reconhecimento do papel de Lula como o mais notável estadista deste início de século.

9 comentários:

Marcio disse...

Agora te pergunto: De que adianta criar várias faculdades e facilitar o acesso as mesmas se o governo na investe na educação básica e acaba injetando no mercado de trabalho uma cambada de profissionais desqualificados? A última pesquisa mostra que as universidades e faculdades brasileiras não aparecerem nem entre as 50 melhores do mundo. Isso é o Brasil!!!

Na Ilharga disse...

E eu te respondo. Esse tipo de argumentação, não estou dizendo que é o seu caso, é o núcleo da crítica que nossas elites fazem, como se eles nada tivessem a ver com isso. Como se não fosse culpa deles o fato de só termos um Ministério da Educação a partir de 1930, isto é, nosso MEC não completou ainda um século de vida.
Até hoje, ainda convivemos com os resquícios deixados pelo modelo(?)pedagógico excludente, trazido pela Família Real(aqui chegada em 1808)que restringia o acesso à educação àquela Corte.
Hoje, temos conquistas como o FUNDEB, o piso nacional da docência, além das outras citadas no post.
Evidentemente, não atingimos o que desejamos, porém, é claro que avançamos. Pense nisso.

Anônimo disse...

Ei barbudo deixa de tapar o sol com a peneira!! enquanto se "facilita" o acesso as faculdades privadas que todos sabem acabam por enriquecer cada vez mais seus donos, as universidades públicas se veem aviltadas em seus orçamentos, é só verificar a redução dos investimentos para a UFPA no ano de 2011!!! Além de que hoje estão formando engenheiros, pedagogos e outras profissões virtualmente, ou seja, o aluno sequer pisa num estabelecimento de ensino!!! cursos sem projetos de extensão e pedagogicos, em que as monitorias são feitas por profissionais sem as minimas qualificações!!! se estiver errado me corrija, o ensino superior precisa avançar em qualidade não em quantidade, é preciso se analisar as potencialidades regionais, e instalar faculdades que supram as demandas!!! um estado como o do pará oferecer apenas um curso de geologia é brincadeira!!! Hoje abre-se faculdades e escolas superiores como se fosse um comercio!! não existe fiscalização!!! pense nisso!!

Na Ilharga disse...

Hei, descarado(anônimo não tem cara), foi FHC que criou mais de 700 universidades privadas. Não tenho o número exato das criadas por Lula, mais sei que são inferiores a 10% desse total criado pelo Boca de Suvaco.
Quanto a cortes nos orçamentos das universidades públicas, eles podem até ter acontecido no início do ano, porém, nada que paralise as inúmeras obras em andamento, por exemplo, no campus da UFPa. Passa lá e vê.

Anônimo disse...

Triste daquele que se contenta com migalhas! Ei, na ilharga, a educação no Brasil continua indo para fundo do poço. Lula nada mais fez do que continuar o caminho traçado pelos neo-liberais. Um bom exemplo disso é PNE.

Na Ilharga disse...

Migalhas? Só sendo aparentemente de esquerda, mas reforçando o discurso desdenhoso da direita para considerar nossas conquistas como migalhas.
Será que você classificaria como migalhas o ProUni, o Fies, a democratização do acesso à universidade, a construção de dezenas de centros tecnológicos, a fixação do piso nacional dos docentes, na frente de todos os milhões de brasileiros que FHC marginalizou e Lua incluiu?

Anônimo disse...

Triste olhar é o seu, na ilharga, mergulhado no romantismo exarcerbado! Só tu e os teus elevam o ProUni, o Fies e outros desse naipe. Quem lucra com isso, caro na ilharga, são os empresários, não percebes?

Na Ilharga disse...

Acho que quem não percebe é você. Se as filantrópicas, que são amparadas por lei, continuassem a receber benefícios tributários sem a contrapartida de conceder bolsas totais ou parciais, tudo continuaria como dantes.
Ora, se não há fórmula mágica para extingui-las, então, não há outro caminho: ou se defende que elas cumpram o seu papel, ou cerra-se fileiras na pilantropia vigente até FHC.
Quanto ao ProUni, devo lembrá-lo que só o famigerado DEM teve a coragem de contestá-lo no STF, sob o monstruoso argumento de que ele tratava desigualmente os estudantes. Cômico seria se não vivêssemos o drama de profundas desigualdades socias que obrigam o Estado a fazer a intervenção política que reduza essas desigualdades até o ponto máximo que se possa chegar em uma sociedade capitalista, já que sociedade de iguais só atingiremos sob o socialismo.

Anônimo disse...

Na ilharga, normalmente não concordo com vc em nada. Mas dessa vez vc ta falando a verdade inteira. As universidades privadas, finalmente, estão dando o retorno que deveriam, com o ProUni.
O crescimento das faculdades publicas e dos Institutos Federais, foi, em minha opinião, a maior conquista do governo Lula, que inclusive deu autonomia aos IF's, evitando assim, que estas continuassem sendo a bucha de canhão de todo governo que assume, e sejam obrigados a seguir cegamente as ordens mirabolantes de quem quiser "tramar" contra a educação no Brasil.
O mais fantastico, foi o fato de ter sido preciso um homem de baixa escolaridade, como o Lula, o que mais fez para elevar a escolaridade dos brasileiros, em todos os niveis educacionais, da educação básica, profissionalizante e superior.
Mas vamos com muita calma,nessa expansão. Pois a hora agora, é avaliar a capacidade de crescimento da rede federal de educação, e ver se as contas do pais conseguem absorver todos osm custos dessa implantação massiva: inumeros concursos para professores e tecnicos administrativos, material permanente e de cosumo, e outros gastos inerentes a atividade educacional. Se as contas fecharem direitinho, e a Dilma e BOA DE CONTA, ai sim desse continuar a expansão, senão, e esfriar a cabeça e consolidar o que o Lula criou, meio que no peito e na raça mesmo, sem demerito nenhum para quem colocar o pé no freio.