Com o dinheiro gasto para pagamentos das centenas, já a caminho das milhares, de diárias a defensores públicos, à margem do fuleiro decreto moralizador de 19 de janeiro último, a fim de que exerçam seu ofício em municípios do interior do estado, já daria para recrutar alguns dos concursados à espera de chamado.
Tem defensor que passa a semana no interior, o final de semana em Belém, voltando na 2ª feira seguinte para continuar o trabalho. Isto somado aos altos salários pagos ao staff da Defensoria Pública do Estado do Pará coloca a população, principalmente aquela mais humilde, que não tem dinheiro para constituir um advogado particular, em risco de ver mais um orgão que surge em auxílio da sociedade desvirtuar-se de suas funções pelo empanturramento com sinecuras, corporativismo e outras mazelas que acometem o serviço público. Lamentável!

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