Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Tutti farrabutti

Aquela coluna de inutilidades e idiotices, que O Liberal publica aos domingos, volta a reverberar as angústias lorotais, a respeito dos carros que fazem o policiamento preventivo de vários municípios do Estado. Justifica o bestunto escrevinhador que "Nesta época de inverno forte, os veículos não têm condições técnicas de enfrentar as ruas de cidades, como as da periferia de Belém, imagine as do interior, onde as vias não são asfaltadas".
Claro que essa empulhação visa criar condições para tungar o bolso do contribuinte com a aquisição da tão sonhada(pelo Lorota) frota própria, certamente para refestelo de algum revendedor "amigo". O contrato vigente reza que a locadora responsável pelo fornecimento faça reposição imediata daquele veículo que deu prego, sem qualquer custo adicional ao Estado, bem como manda trocar a cada doze meses toda a frota que estava em atividade, substituindo-a por outra novinha em folha. Tudo isto por R$20 milhões anuais.
Quanto à frota própria, foi o governador mesmo que constatou a existência de grande quantidade de veículos semi-novos deteriorando-se no pátio do Comando Geral. Como não consta que essas viaturas eram dirigidas nem pela governadora nem por secretários, então, só resta concluir que quem esmerilhou esses carros provavelmente dirigirá a frota Simão e dará a ela, à frota, o mesmo destino. Assim, se é certo que uns poucos morrerão de felicidade com esse sombrio contrato de compra e venda; é certo, também, que doerá no bolso da grande maioria da população que praticamente não terá benefício algum com essa troca e ainda pagará a conta.
Em relação à calhordice das "vias não asfaltadas", não há diferença alguma entre as vias de Castanhal, Paragominas, Ananindeua, Marabá, Santarém, e alguns outros municípios onde esses carros operam, das ruas da periferia de Belém. A diferença é a cara de pau do mafioescrevinhador daquelas dolosas linhas que só tem uma finalidade: o ludibrio da população.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ato falho?

Em entrevista concedida logo após o desabamento da 3 de maio, instado por uma repórter sobre a falta de uma ação preventiva que tivesse impedido a queda do edifício simão lorota saiu-se com esta:

"se hove falta de ação foi governo anterior. Eu estou a apenas 15 dias no governo".

Isso mesmo, lorota além de culpar o governo anterior pelo queda do prédio ainda afirma estar no exercício do cargo de governador a apenas 15 dias.

E eu que pensei que ele tivesse assumido em primeiro de janeiro....

Ou será que ele está descontando os dias não trabalhados?

Anônimo disse...

Jorge

Desafio qualquer profissional provar que não foi uma carga de compressão que derrubou o prédio.

Duvido que se o CREA ou o IML requisitou os corpos de prova do concreto!

Aposto se não vai haver uma desculpa fajuta de acomodação sísmica ou coisa parecida!

Desconfio que os únicos prejudicados serão os operários!

Receio que o CREA continue aprovando projetos de espigão sem exigir acompanhar os testes de ruptura.

Pergunto ao CREA para onde vai o dinheiro das ARTs , multas , anuidades etc que não é pouco!

A boa engenharia trabalha na linha entre economia e segurança, o mestre de obras trabalha apenas na segurança desprezado a economia essa é a razão de nunca uma obra feita por um mestre de obra cair, essa é a razão de nunca uma obra feita por um mestre de obra não sair super cara, eu pergunto não seria a hora para ser revisto o limite entre a segurança e a economia, implantando uma margem maior de segurança !

No meu entendimento o CREA é um conselho meramente arrecadador, achei muita cara de pau do presidente ir para televisão atestar sua incapacidade em engenharia ao falar nem desconfiar o motivo que leva um prédio a desmoronar como se fosse implodido, coisa que qualquer estudante de engenharia sabe, ou será que estava defendendo alguém?

Não quero que ninguém acredite no que eu falo , apenas solicito que leiam no site do CREA – Pa o Presidente falando sobre os 75 anos de existência do conselho e tirem suas próprias conclusões sobre se minto ou não ao querer colocar o CREA como co responsável por essa tragédia atual e outras que já aconteceram e que viram se não houver uma mudança no seu procedimento !

http://www.creapa.org.br/creapa/mostranotica.aspx?cod=21

Aviso que se apagarem ou tirarem o side do ar eu mando na integra o pronunciamento pois já copiei !

Vicente Cidade disse...

Anônimo das 18:57

Realmente o CREA é somente arrecadador, o que interessa ao Conselho é só saber se a obra tem responsável técnico e se é registrada, ou seja, tudo se resume nas ART's. O CREA não analisa os projetos, só os registra.

Aliais, ninguém fiscalisa os projetos estruturais das obras. O poder públuco por sua vez só fiscaliza a regularidade da obra em relação aos marcos legais estabelecidos no Plano Diretor do município.

O Estado, através dos Bombeiros, só fiscaliza o projeto de prevenção contra incêndios.

Fica a pergunta: quem e como se deveria fiscalizar projetos estruturais ?