Quadrilha

Evidentemente, não cabe a formulação de nenhum juizo de valor precipitado que responsabilize o governador, a respeito das denúncias feitas pelo promotor Nelson Medrado da existência de uma quadrilha que agia impunemente na Fundação Carlos Gomes, de 2003/2006, que chegou a desviar mais de um milhão de reais naquele período, conforme informa Ana Célia Pinheiro em seu blog Perereca da Vizinha.
O estranho é a volta de pelo menos cinco dos envolvidos na roubalheira para fazer parte do staff dirigente da FCG agora, nessa nova administração. É pouco provável que Simão não tivesse conhecimento da ação do MP, pois o tempo de tramitação é longo demais para provocar surpresas. Então, para evitar desgastes maiores, até mesmo porquê já existe o imbroglio Xerfan, o que o governador tem que fazer imediatamente é exonerar todos os envolvidos e declarar que não vai passar a mão na cabeça de quem cometeu malfeitos. E mandar passar um pente fino nas vidas funcionais de seus auxiliares, cujas indicações têm origens tão heterogêneas que torna-se impossível colocar um fio de cavanhaque em confiança pelo seu procedimento correto.