Parceria desastrada

Provavelmente, não dará em coisa nenhuma a parceria Flexa e Helder, na luta pela derrubada do veto aposto por Lula à Emenda Ibsen Pinheiro, que retirava recursos dos estados onde fica a camada do pré-sal para distribuir por todos os demais, causando um bilionário prejuízo a esses estados que sofrerão o impacto da exploração.
Os que lutam pela divisão proposta pelo deputado gaucho agem com extremo oportunismo, pois não querem preervar algo que lhes seria subtraido, mas querem aumentar seu quinhão às custas da subtração do direito de quem teve seu solo aquinhoado com aquela riqueza natural, portanto, merecendo receber a maior fatia do bolo de recursos oriundos de sua exploração, aliás como já ocorre em situações semelhantes(já pensou se Helder resolve ficar com os recursos da exploração mineral a que tem direito Parauapebas, por exemplo?) e todos os estados e municípios aceitam e convivem com as regas vigentes.
Por outro lado, declarar, como fez o senador eleito Flexa Ribeiro, que somará forças junto com Helder para derrubar o veto presidencial, não passa de jogo para a plateia na medida em que o tal veto não será apreciado nesta legislatura, mas na próxima, quando a oposição estará muito menor numericamente e terá entre seus líderes o mineiro Aécio Neves, até aqui tem demonstrado pouco entusiasmo com a proposta de Ibsen. Como se trata de senador muito mais influente que o oportunista Flexa, provavelmente não lutará pela derrubada do veto, cabendo ao representante do Pará a costumeira pose de defensor intransigente dos interesses do Estado. Até quando?