E o leilão da área em frente ao estádio Baenão não foi realizado por falta de arrematantes. Segundo quem acompanha mais de perto o caso,há tanto imbroglio envolvendo a transação que ninguém se arrisca a jogar uma fortuna naquele imóvel. No entanto, dívidas se acumulam e certamente não serão pagas apenas com a tristeza gerada pela condução desastrada do clube.
Inegavelmente, até que o Remo vem dando sorte e o que perdeu de patrimônio até aqui é pouco, diante da inoperância de quem o dirige. Lembrando que já foram a leilão sede social, estádio e o chamado Carrossel. Agora surgiu um fato novo com a doação de terreno pela prefeitura de Marituba, dando oportunidade ao clube equacionar melhor suas dívidas e, a médio prazo, sair da situação vexatória em que se encontra, conforme podemos constatar pela leitura do manifesto de uma das chapas concorrentes à eleição de hoje.
Talvez, fosse mais negócio o Remo vender parte do imóvel onde fica a sede social, construir um ginásio de qualidade no terreno do carrossel, reformar o Baenão e construir um centro de treinamento e concentração no terreno doado. O Baenão dá lucro, a sede social é ícone e o vexame do desperdício de dinheiro público do ginásio Serra Freire precisa ser apagado. E um centro de treinamento é espaço do clube com mais potencial para a geração de receita, vide Internacional e Cruzeiro, clubes que mais alimentam o exterior com jovens craques brasileiros daí retornando os investimentos que ajudam a equilibrar as finanças desses clubes.
No caso do Inter, a venda de atletas somada ao sucesso do programa sócio torcedor, que tem perto de 100 mil associados, permite que tenha orgulho de ser um dos clubes com situação financeira mais estáveis do mundo e esteja frequentemente no topo das competições que participa. Será que dava para estudar melhor esses modelos?
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