Esse porradal entre os caciques do DEM, a respeito da fusão ou não com o PMDB, reflete simplesmente visões paroquiais determinando os respectivos posicionamentos. Por exemplo, Kassab é favorável porque em São Paulo essa fusão pavimentaria sua candidatura ao governo do estado em 2014; a família Bornhausen em Santa Catarina é favorável porque o PMDB de lá é quase linha auxiliar do DEM, tendo corrido até risco de intervenção nacional por ter retirado candidatura própria ao governo favorecendo o demo Raimundo Colombo que acabou eleito.
Já no Rio de Janeiro, César e Rodrigo Maia são visceralmente contrários porque seriam tragados pelo governador Sérgio Cabral e o máximo que conseguiriam, a médio prazo, era manter uma bancada de vereadores. Aqui no Pará isto faria pouca diferença, pois Vic via em ACM um pai, mas, após a morte deste, passou a ter uma convivência mais pacífica com Jader Barbalho, arquinimigo do babalorixá baiano, a ponto de quase fechar uma aliança para o governo do estado. Quem sabe a tal fusão não traga de volta à cena o casal 45 paraense?
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