De outubro de 2001 a março de 2002, o Pará teve um saldo negativo de 5352 postos de trabalho, ou seja, mais de cinco mil pessoas perderam seus empregos. Quantos, dentre esses, pegaram em uma arma e, para além de qualquer outra sensação que não o medo da miséria, enveredaram pelos caminhos da criminalidade para sobreviver?
Um dos motivos para a ocorrência dessa pororoca recessiva foi a adesão do Pará ao apagão no fornecimento de energia elétrica, por decisão do governo tucano da época, diga-se, já que o nosso Estado não estava entre os que estavam em situação de risco de desabastecimento.
Hoje, Simão vai à televisão e declara, com o cinismo usual, que o fornecimento de energia era bom no Pará, até 2006. De resto, mentira deslavada constatável a partir de um mero recorte de jornal da época, na medida em que o Grupo Rede vem perdendo o controle da Celpa desde o final do século passado e hoje precisa desesperadamente do dinheiro do BNDES para manter-se dono do negócio. Só o Lorota finge que não vê a grande trapalhada que os tucanos fizeram ao vender a Celpa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário