Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Desmascarando um patife

Pensei em fazer um resumo do que vi ontem no debate dos candidatos à Presidência da República, mas lendo o que escreveu o Paulo Henrique Amorim, no seu Conversa Afiada, me dei por satisfeito e transcrevo;
Você não é o cara. Você é o homem de mil caras. Eu lamento as suas mil caras, ela disse.

Dilma partiu para cima do Serra.

Dilma foi Dilma e enfrentou o Zé Baixaria – o homem de “mil caras”.

O debate na Band serviu para mostrar que a Dilma cresce na briga.

Deixa a Dilma falar, galera !, não é isso, Agripino Maia ?

O PiG (*), nesta segunda-feira, vai se mostrar machista e diretamente atingido.

Vai acusar a Dilma de “agressiva”, expressão que ele usou, ao ser levado para as cordas e apanhar, do início ao fim.

Quer dizer que eles queriam que a Dilma sofresse com a baixaria e ficasse calada ?

O debate na Band mostrou também que ela sabe do que diz.

O Serra não tem nada dentro.

É um santarrão de pau oco: não produz uma ideia original.

E se ele achou que tinha encurralado a Dilma com o segundo turno, deu-se mal.

A Dilma citou algumas estrelas da constelação tucana, para mostrar que não vai se intimidar com a questão dos Valores e da Ética.

Ricardo Sergio de Oliveira.

Davizinho, aquele da Petrobrax, de olho no pré-sal.

Mendonção, do telefonema “isso vai dar m …”.

E a mulher do Serra, a Monica Serra, de óculos de armação vermelha, que foi dizer que a Dilma era a favor de matar criancinha – Dilma falou da Monica com todas as letras.

Ela lembrou do tucano que sumiu com 4 milhões da campanha do Serra.

A Dilma não parava de falar que eles venderam o Brasil.

O Fernando Henrique disse que o Serra é quem mais gostava de privatizar.

Você conseguiria dar a lista das empresas que você privatizou, Serra ?

Serra acusou o PT de ser contra a privatização e, se dependesse dele, os brasileiros dependeriam dos orelhões.

Não, Serra, disse a Dilma: hoje os brasileiros têm acesso à banda larga.

Dilma lembrou que o Banco do Brasil comprou a Nossa Caixa para não deixar o Serra privatizá-la.

Os aeroportos estão cheios ?

Sim, disse a Dilma.

Porque agora o pobre também pode andar de avião.

No Governo dele, só os ricos.

Serra fala em criar o Ministério da Segurança: e como é que ele deixou entrar celular nas cadeias de São Paulo para detentos simularem sequestros ?

Os delegados de São Paulo têm o Pior Salário Do Brasil, o PSDB.

O crack ?

São Paulo tem 300 mil drogados e 90 vagas para cuidar deles.

Serra retrucou, indignado: não são 95, mas 300 !

Um jenio.

Sobre os professores.

Dilma prefere tratá-los sem cassetete.

Sobre o aborto.

Quando uma mulher chegar a um hospital por ter feito um aborto, você vai atender essa mulher ou vai mandar prendê-la ?

Dilma disse que concorda com a providência que o Serra, Ministro da Saúde, adotou para regulamentar o aborto – legal – no sistema do SUS.

E acusou o vice do Serra, um tal de índio, de fazer campanha cavilosa no submundo da treva para atingir a religiosidade da Dilma.

(No horário eleitoral, antes do debate, Serra usou mil vezes a expressão “o Brasil que está nascendo”.)

Quando a Dilma perguntou se ele assumia o compromisso de manter o Bolsa Família, a Dilma lembrou que ele foi ao cartório dizer que não deixaria a prefeitura de São Paulo – e deixou.

O Serra pensou que ia encurralar a Dilma, porque ele – como os tucanos de são Paulo – é “preparado”.

Serra foi trucidado.

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