Se a previsão do crescimento do PIB paraense tende a ficar em torno de 8%, taxa superior ao do crescimento do PIB brasileiro, então, de que crescimento fala Simão Lorota? Não queremos crer que seja a volta do crescimento dos rendimentos familiares às custas do Tesouro Estadual, como ocorreu de 2003 a 2006, quando, segundo informação corrente nos blogs, a família do ex-governador embolsou R$5 milhões resultado do pagamento de salários comissionados a mais de duas dezenas de parentes, além do aluguel de imóveis de familiares ao poder público. A Superintendência e o Departamento de Identificação da Polícia Civil em Castanhal, por exemplo, eram imóveis pertencentes a um sobrinho de Jatene e o contrato de locação foi repartido em dois para burlar a exigência de licitação.
"Números é para quem sabe lidar com eles", disse ontem Simão no debate entre candidatos na TV Liberal. Pior do que a maestria com a lida dos números é a transformação desses em numerário familiar sob a macabra aparência de elevação do bem estar comum, de resto, prestidigitação sobejamente desmentida pela realidade dos fatos.
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