Refrescando a memória

Das tantas citações a respeito das lorotas do Simão, feitas ontem na rádio Liberal por Anivaldo Vale, duas merecem destaque especial por serem emblemáticas na tradução da empulhação que foi o crescimento do nosso estado durante os doze anos sob governos tucanos.
A primeira, foi a lembrança da lorota da construção das 30 mil casas populares, exigência que Jatene encenou pela imprensa que faria à Vale como compensação a danos causados na região de Parauapebas, mas que na prática não passou disso: performance de canastrão totalmete inconvicente, tanto que foi ignorada pela companhia e pela população hipoteticamente beneficiada, dada a ausência de credibilidade do promesseiro.
A segunda, foi em relação à destinação dos recursos provenientes da venda da Celpa, que Jatene disse terem servido para a construção da Alça Viária, mentira infelizmente não contestada pelo combativo mas ingênuo Cleber. Ontem, Anivaldo mostrou que os recursos para a construção da Alça são oriundos do Ministério da Integração Regional, conforme este blog já havia antecipado, comentando até sobre a contrariedade de FHC por conta da qualidade duvidosa da dita obra, em relação ao seu alto custo. Com isso, ficou novamente provado que, mais que uma lorota, Simão oculta fato mais grave a respeito do qual o Ministério Público Estadual guarda um injustificável e ensurdecedor silêncio.