Pero no mucho

O que de melhor há na carta de agradecimento de Lúcio Flávio Pinto à homenagem a ele prestada no Encontro Nacional dos Blogueiros é o desnudamento da ética de conveniência do presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, o paraense Ophir Cavalcante Jr., que prferiu classificar de "rixa familiar" a brutal agressão de Ronaldo Maiorana,e truculentos servidores públicos a serviço de particular, contra Lúcio.
Ophir chegou em Brasília pontificando como nova vestal da institucionalidade tupiniquim,logo solicitado por redes de televisão pois tinha na ponta da língua o discurso moralista da hora.
O ressabiamento dos mais críticos veio imediatamente após a investida do presidente contra o ínclito ministro do STF, Joaquim Barbosa, bem como a partir da omissão da OAB em relação a ADIN, de autoria do notável jurista Fábio Konder Comparato, que tenta regulamentar artigos da Constituição Federal que preveem a quebra do monopólio privado dos meios de comunicação do país. De volta à cena cotidiana, foi percebido que a circunstância que produziu Ophir jamais o faria maior que ela. Mesmo com todo o verniz que o lustrou para brilhar fora da "aldeia", ficou claro que o seu efeito não resistiu ao sol da complexidade da conjuntura nacional. e tudo voltou à sua opacidade original.