Nesse caso, ocorrido na Bahia, da prisão do proprietário do site "Pura Política" por extorsão para não publicar coisas desagrádaveis a respeito dos extorquidos, duas coisas chamam a atenção. Primeiro, a postura corporativista da presidenta do Sindicato dos Jornalistas da Bahia defendendo que essa atividade desenvolvida na internet seja exclusiva de quem possui o registro de jornalista, subentendendo que apenas aqueles profissionais são capazes de guardar a ética que a atividade exige.
Segundo, até provando em contrário a crença da jornalista baiana, há casos em que o detentor de um espaço dessa natureza tem o registro, porém o transforma em balcão de negócios utilizando o espaço, ora para faturar com o elogio fácil a quem se dispõe a pagar por isso, ora achincalha desafetos desses "patrocinadores", o que acaba rendendo mais um trocado. Bacana seria o conteúdo do que é veiculado ser totalmente desvinculado da limitação pecuniária. Com ou sem registro de jornalista.
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