A respeito da postura do jornalista Lúcio Flávio Pinto, que responsabilizou o governo estadual pelo lacre da Rádio Pirata Tabajara, mas nada fez contra a RBA(Rede Barbálhica de Aleivosias) por esta ser de propriedade de Jader e o PT não quer brigar com ele por eleitoreirismo, anônimo mandou para o blog o seguinte comentário.
"Sem pesquisar, sem apurar, sem checar nada Lúcio Flávio Pinto acusou a campanha da governadora Ana Júlia de processar a Rádio Tabajara e deixar de fora os veículos da RBA. Só para refrescar a memória daquele que se acha acima do bem e do mal. A Frente Acelera Pará divulgou os pedidos de direito de resposta e multa contra diversos programas e veículos de comunicação. Eis a lista:
-Processo Nº1485.90, contra a Rádio Clube/Nonato Cavalcante, referente à denúncia contra convênios celebrados pelo governo
-Processo Nº1501.44, contra o Diário do Pará
-Processo Nº1504.96, contra RBA/Ronaldo Porto por acusações referentes ao contrato de aluguéis de veículos para a PM
-Processo Nº1505.81, contra RBA/Ronaldo Porto por comentários depreciativos à imagem de Ana Júlia Carepa
-Processo Nº1506.66, contra RBA/Ronaldo Porto por comentários depreciativos à imagem de Ana Júlia Carepa
-Processo Nº1523.05, contra RBA/Ronaldo Porto relacionado a comentários depreciativos em relação ao acordo do ICMS com a Prefeitura de Belém."
E agora, Lúcio?
11 comentários:
Caro Amorim!
O episódio Radio Tabajara FM está recheado de questões que tentarei, resumidamente, tratá-las nesta postagem.
1) A "Acelera Pará" nada tem a ver com o fechamento da tal Rádio, muito ao contrário, os partidos que a compõem, em especial do PT, são, historicamente, os que empunharam a bandeira da democracia, da liberdade de expressão e de imprensa. Não somos nós que estamos dizendo isso. É a nossa trajetória que atesta o que ora afirmamos;
2) A "rádio" foi autuada, notificada e lacrada por inobservar a legislação pertinente. Ou seja, ela era uma rádio clandestina, pirata, mas pirata mesmo, pois saqueava a boa informação, saqueava o interesse público. Ademais, a denominação "comunitária", como alguns a tem denominado não se aplica a ela, uma vez que para ter o status de comunitária, deveria ser vinculada a uma entidade comunitária, associação de bairros, enfim: a denominação rádio comunitária não está dissociada desses vínculos;
3)O próprio dono da rádio, Sr. Carlos Mendes, que é empregado do jornal Diário do Pará, admite que a rádio estava irregular, ilegal. Note aí outra diferença: uma rádio comunitária não possui dono, possui uma espécie de Conselho Gestor, constituído por membros da entidade ao qual encontra-se vinculada;
4)A programação da Rádio obedecia fielmente o script definido pelos que a mantinham: ataque sistemático à honra da mulher, mãe, socialista, Ana Júlia de Vasconcelos Carepa, atual governadora do Estado do Pará. Os seus apresentadores achincalharam, denegriram a imagem e a índole da cidadã. Não se restringiram a realizar críticas políticas ou à administração estadual, mas desceram a níveis de ofensas pessoais inaceitáveis, o que é vedado pelas normas eleitorais, cíveis e penais. Desceram, portanto, a niveis que nenhum manual de introdução ao jornalismo, feito por calouros do Curso de Jornalismo de qualquer Universidade ousaria praticar.
5) Contra essas condutas há legislação específica ao momento conjuntural que atravessamos, as normas eleitorais, e, ainda, a responsabilização na esfera penal e cível, como já falamos. Isso me leva a fazer a seguinte pergunta. Como é que um jornalista reclama o cumprimento da lei, por outrem, se ele próprio não a cumpre? Grande contradição!
6)Não fazemos política e nem Assessoria Jurídica raivosa, alienada, desarrazoada. Admitimos a crítica, a ponderação, mas jamais admitiremos o achincalhe, a desonra. E contra isso nos insurgiremos, SEMPRE!
7) Por fim, nos causou espécie a localização da Rádio Pirata em questão: o escritório de um advogado que é useiro e vezeiro em atacar pessoalmente a cidadão Ana Júlia. Isso para nós é mais um motivo de preocupação e apuraremos para, se for o caso, ser objeto de representação junto à OAB/PA.
Grato, caro amigo, saudações azulinas!
João Índio
Caro Amorim!
O episódio Radio Tabajara FM está recheado de questões que tentarei, resumidamente, tratá-las nesta postagem.
1) A "Acelera Pará" nada tem a ver com o fechamento da tal Rádio, muito ao contrário, os partidos que a compõem, em especial do PT, são, historicamente, os que empunharam a bandeira da democracia, da liberdade de expressão e de imprensa. Não somos nós que estamos dizendo isso. É a nossa trajetória que atesta o que ora afirmamos;
2) A "rádio" foi autuada, notificada e lacrada por inobservar a legislação pertinente. Ou seja, ela era uma rádio clandestina, pirata, mas pirata mesmo, pois saqueava a boa informação, saqueava o interesse público. Ademais, a denominação "comunitária", como alguns a tem denominado não se aplica a ela, uma vez que para ter o status de comunitária, deveria ser vinculada a uma entidade comunitária, associação de bairros, enfim: a denominação rádio comunitária não está dissociada desses vínculos;
3)O próprio dono da rádio, Sr. Carlos Mendes, que é empregado do jornal Diário do Pará, admite que a rádio estava irregular, ilegal. Note aí outra diferença: uma rádio comunitária não possui dono, possui uma espécie de Conselho Gestor, constituído por membros da entidade ao qual encontra-se vinculada;
4)A programação da Rádio obedecia fielmente o script definido pelos que a mantinham: ataque sistemático à honra da mulher, mãe, socialista, Ana Júlia de Vasconcelos Carepa, atual governadora do Estado do Pará. Os seus apresentadores achincalharam, denegriram a imagem e a índole da cidadã. Não se restringiram a realizar críticas políticas ou à administração estadual, mas desceram a níveis de ofensas pessoais inaceitáveis, o que é vedado pelas normas eleitorais, cíveis e penais. Desceram, portanto, a niveis que nenhum manual de introdução ao jornalismo, feito por calouros do Curso de Jornalismo de qualquer Universidade ousaria praticar.
5) Contra essas condutas há legislação específica ao momento conjuntural que atravessamos, as normas eleitorais, e, ainda, a responsabilização na esfera penal e cível, como já falamos. Isso me leva a fazer a seguinte pergunta. Como é que um jornalista reclama o cumprimento da lei, por outrem, se ele próprio não a cumpre? Grande contradição!
6)Não fazemos política e nem Assessoria Jurídica raivosa, alienada, desarrazoada. Admitimos a crítica, a ponderação, mas jamais admitiremos o achincalhe, a desonra. E contra isso nos insurgiremos, SEMPRE!
7) Por fim, nos causou espécie a localização da Rádio Pirata em questão: o escritório de um advogado que é useiro e vezeiro em atacar pessoalmente a cidadão Ana Júlia. Isso para nós é mais um motivo de preocupação e apuraremos para, se for o caso, ser objeto de representação junto à OAB/PA.
Grato, caro amigo, saudações azulinas!
João Índio
Jorginho, respeita o Lúcio. Ele tá certo ao defender a Rádio Tabajara. A censura está na cara e a Ana Júlia está por trás disso tudo. Coloca lentes da realidade em tuas tresloucadas observações.
Bento Costa
Bento, tenho o maior respeito pelo grande jornalista que é o Lúcio Flávio Pinto, mas não o vejo como entidade infalível, daí não concordar com a visão política dele, bastante conservadora para o meu gosto.
E não vi nenhum desrespeito na postagem, apenas o registro de alguém que parece ser do jurídico da campanha do Acelera Pará colocando sua posição. Ou não?
Jorginho,
Sempre ouvi a rádio Tabajara e nunca escutei ofensas pessoais à governadora, como mulher, mãe ou socialista, como diz o João Indio. Acho qué ele nunca ouviu a rádio. Se ouvisse saberia que toda a cúpula do PT estadual foi entrevistada pelo Carlos Mendes e pelo Sidou e saiu dizendo maravilhas da emissora. Então, quer dizer que agora a Tabajara não presta, calunia, ofende, só porque ela criticou o aluguel dos carros pela PM. Falta coerência nos argumentos do João Índio e da Coligação Acelera Pará, que pelo jeito, com essa atitude, está acelerando rumo ao abismo nessas eleições. É a minha posição. Digo essas coisas porque nem conheço pessoalmente o jornalista Carlos Mendes, apenas de nome.
Anônimo(por que não se identificar?) das 10:22, você afirma uma coisa e o dr. João Índio outra, sendo que a responsabilidade dele é maior porque ele faz as mesmas alegações em juízo e sabemos que este tipo de acusação só é aceita mediante prova documental. Me parece que o jurídico da Acelera Pará tem gravado tudo que afirmou, tanto que entrou, me parece, com outra representação exigindo o cumprimento do plano de mídia imposto pelo TRE às emissoras de rádio, pois este era sistematicamente desrespeitado pela referida emissora. Logo, não era tão isenta quanto você pinta.
Assim como o Mendes, que eu prefiro chamar de Mentes, vem dando sistematicamente show de canalhice jornalística pela futrica barbálhica(Diário do Pará) em série de reporcagens sensacionalistas e mentirosas que são manchetes num dia, mas daí a três ou quatro dias já não são nem referidas. Nuca ouvi a tal Pirata Tabajara, por isso não posso dizer como era sua linha de atuação, então, o melhor é esperar o que dirá a justiça.
Esses processos listados vou te responder.ISSO NÃO VAI DAR EM PORRA NEM UMA>
Prezado Amorim:
Não respeito anônimos que fazem esse tipo de acusação. O que os impede de assumir o que dizem? Podemos discordar num plano superior, um respeitando o outro, como adversários, sem ser necessário agredir. Nem mentir.
Como o anônimo conveniente e conivente pode afirmar que não fiz pesquisa alguma, que falei de orelhada? Não é esse o conceito que, felizmente, consegui impor, mesmo aos meus adversários, em mais de 40 anos de profissão.
Li toda a transcrição do programa, feita pelo PT. Li todas as peças que constam do processo. Em nenhum dos documentos há uma acusação à candidata ou à pessoa de Ana Júlia Carepa. Há à governadora e ao seu até agora não satisfatoriamente explicado contrato com a Delta Construções para o fornecimento de 450 viaturas para a polícia, seguindo uma diretriz kafkiana. Ao invés de processar a rádio, a governadora deveria explicar o seu ato.
A Rádio Tabajara é pirata e não nega. Mas os petistas e membros do atual governo que lá estiveram dando entrevistas não questionaram essa situação. Saíram satisfeitos e elogiando. Naturalmente, porque conseguiram um veículo de divulgação. Por que mudaram de opinião?
A rádio não é mesmo ilegal. Mas a causa principal dessa situação se deve ao lentíssimo processo de regularização junto ao governo federal. Lento quase parando no caso das rádios comunitárias, veloz para os associados da Abert ou políticos beneficiados pela política do franciscanismo pervertido: é dando que se recebe. Não é perversão só do PT nem foram os companheiros que o criaram: mas chegaram ao poder prometendo interromper essas práticas, que repetiram à eaxustão em quase oito anos.
A Rádio Tabajara estava sujeita a ser fechada por estar irregular na forma da lei. Mas por que isso só aconteceu depois que sua excelência se encrespou? E se encrespou de maneira desproporcional em relação à rádio pirata, mas é parcimoniosa diante de uma cobertura muito maior e de repercussão incomparavelmente mais ampla como a do Diário do Pará (alvo de uma única ação - e mesmo assim medindo palavras). Por quê? A resposta é óbvia, tão óbvia que para fugir dela surge mais um anônimo de ocasião.
Como diz o povo, conhece-se o gigante pelo dedo. Esse gato deixou op rabo de fora. Vitorino Freire, mestre em estrepolias políticas, alertava: se você encontrar um jabuti na árvore, tenha certeza que alguém o colocou lá. Jabuti não sobe em árvore. Anônimo nunca diz a verdade.
Um abraço,
Lúcio Flávio Pinto
Prezado Amorim:
Não respeito anônimos que fazem esse tipo de acusação. O que os impede de assumir o que dizem? Podemos discordar num plano superior, um respeitando o outro, como adversários, sem ser necessário agredir. Nem mentir.
Como o anônimo conveniente e conivente pode afirmar que não fiz pesquisa alguma, que falei de orelhada? Não é esse o conceito que, felizmente, consegui impor, mesmo aos meus adversários, em mais de 40 anos de profissão.
Li toda a transcrição do programa, feita pelo PT. Li todas as peças que constam do processo. Em nenhum dos documentos há uma acusação à candidata ou à pessoa de Ana Júlia Carepa. Há à governadora e ao seu até agora não satisfatoriamente explicado contrato com a Delta Construções para o fornecimento de 450 viaturas para a polícia, seguindo uma diretriz kafkiana. Ao invés de processar a rádio, a governadora deveria explicar o seu ato.
A Rádio Tabajara é pirata e não nega. Mas os petistas e membros do atual governo que lá estiveram dando entrevistas não questionaram essa situação. Saíram satisfeitos e elogiando. Naturalmente, porque conseguiram um veículo de divulgação. Por que mudaram de opinião?
A rádio não é mesmo ilegal. Mas a causa principal dessa situação se deve ao lentíssimo processo de regularização junto ao governo federal. Lento quase parando no caso das rádios comunitárias, veloz para os associados da Abert ou políticos beneficiados pela política do franciscanismo pervertido: é dando que se recebe. Não é perversão só do PT nem foram os companheiros que o criaram: mas chegaram ao poder prometendo interromper essas práticas, que repetiram à eaxustão em quase oito anos.
A Rádio Tabajara estava sujeita a ser fechada por estar irregular na forma da lei. Mas por que isso só aconteceu depois que sua excelência se encrespou? E se encrespou de maneira desproporcional em relação à rádio pirata, mas é parcimoniosa diante de uma cobertura muito maior e de repercussão incomparavelmente mais ampla como a do Diário do Pará (alvo de uma única ação - e mesmo assim medindo palavras). Por quê? A resposta é óbvia, tão óbvia que para fugir dela surge mais um anônimo de ocasião.
Como diz o povo, conhece-se o gigante pelo dedo. Esse gato deixou op rabo de fora. Vitorino Freire, mestre em estrepolias políticas, alertava: se você encontrar um jabuti na árvore, tenha certeza que alguém o colocou lá. Jabuti não sobe em árvore. Anônimo nunca diz a verdade.
Um abraço,
Lúcio Flávio Pinto
Prezado Amorim:
Não respeito anônimos que fazem esse tipo de acusação. O que os impede de assumir o que dizem? Podemos discordar num plano superior, um respeitando o outro, como adversários, sem ser necessário agredir. Nem mentir.
Como o anônimo conveniente e conivente pode afirmar que não fiz pesquisa alguma, que falei de orelhada? Não é esse o conceito que, felizmente, consegui impor, mesmo aos meus adversários, em mais de 40 anos de profissão.
Li toda a transcrição do programa, feita pelo PT. Li todas as peças que constam do processo. Em nenhum dos documentos há uma acusação à candidata ou à pessoa de Ana Júlia Carepa. Há à governadora e ao seu até agora não satisfatoriamente explicado contrato com a Delta Construções para o fornecimento de 450 viaturas para a polícia, seguindo uma diretriz kafkiana. Ao invés de processar a rádio, a governadora deveria explicar o seu ato.
A Rádio Tabajara é pirata e não nega. Mas os petistas e membros do atual governo que lá estiveram dando entrevistas não questionaram essa situação. Saíram satisfeitos e elogiando. Naturalmente, porque conseguiram um veículo de divulgação. Por que mudaram de opinião?
A rádio não é mesmo ilegal. Mas a causa principal dessa situação se deve ao lentíssimo processo de regularização junto ao governo federal. Lento quase parando no caso das rádios comunitárias, veloz para os associados da Abert ou políticos beneficiados pela política do franciscanismo pervertido: é dando que se recebe. Não é perversão só do PT nem foram os companheiros que o criaram: mas chegaram ao poder prometendo interromper essas práticas, que repetiram à eaxustão em quase oito anos.
A Rádio Tabajara estava sujeita a ser fechada por estar irregular na forma da lei. Mas por que isso só aconteceu depois que sua excelência se encrespou? E se encrespou de maneira desproporcional em relação à rádio pirata, mas é parcimoniosa diante de uma cobertura muito maior e de repercussão incomparavelmente mais ampla como a do Diário do Pará (alvo de uma única ação - e mesmo assim medindo palavras). Por quê? A resposta é óbvia, tão óbvia que para fugir dela surge mais um anônimo de ocasião.
Como diz o povo, conhece-se o gigante pelo dedo. Esse gato deixou op rabo de fora. Vitorino Freire, mestre em estrepolias políticas, alertava: se você encontrar um jabuti na árvore, tenha certeza que alguém o colocou lá. Jabuti não sobe em árvore. Anônimo nunca diz a verdade.
Um abraço,
Lúcio Flávio Pinto
Na edição do Diário do Pará do dia 30.07.2010, sob o título "Aluguel de carros não estava no orçamento da PM", de autoria do Sr. Carlos Mendes, em destaque de "Como os veículos estão sendo abastecidos? e citando "uma fonte da PM relatou", todas as "informações são inverídicas, senão vejamos:
não é verdade que a governadora tenha rescindido "um contrato que o governo anterior havia feito com a Petrobras Distribuidora", a PM mantem contrato de abastecimento com a referida empresa, vigente até pelo menos final do ano de 2010.Portanto caem por terra todas as demais afirmações da matéria, fornecida como dissemos "por uma fonte da PM".É só correr atrás da informação.
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