Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fariseus

O comentário de Luiz Carlos Azenha, postado hoje em seu blog Viomundo, a respeito da civilidade com que paraguaios, japoneses e argentinos receberam suas seleções, sendo que nos dois primeiros até condecorados os jogadores foram, inclusive Cardozo, que perdeu um penalti que se tivesse sido convertido provavelmente classificaria a seleção guarani; em contraste a boçalidade que pautou alguns comportamentos na recepção à seleção brasileira, retrata fielmente o baixo nível profissional de grande parte da imprensa esportiva tupiniquim, principalmente o conglomerado monopolístico global que induz a Pátria a calçar chuteiras e a rechaçar qualquer desempenho que não resulte em título.
Os elogios discretos a Felipe Melo até o intervalo do jogo de 6ª feira, seguidos de execração pública após a partida demonstram o desequilíbrio emocional e a postura anti-profissional de quem não tem compromisso algum com a ética da profissão. Felizmente esse monopólio vem sendo quebrado, ainda que não na velocidade necessária ao estabelecimento de outro paradigma jornalístico que mantenha o telespectador como tal, e não como um fascista furibundo que não aceita jogar, só ganhar. O que preocupa é ver outras emissoras, como a Band, adotar o mesmo comportamento ufanístico praticamente deixando o torcedor sem uma opção serena e competente de trabalho profissional. Figuras como Tostão, Paulo Vinicius Coelho e alguns outros, poucos, é verdade, ainda  podem ser vistos na ESPN, no entanto trata-se de opção restrita a quem tem tv por assinatura e não abala esse abominável "padrão Galvão" de maltratar o torcedor brasileiro. Lamentável!

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