É bonito ver toda a estudantada mobilizada contra o malsinado ucasse do inoperante e nefasto alcaide ananin. Não é mais tolerável que eleitos pelo voto popular voltem-se contra este priorizando interesses escusos, em prejuízo do interesse coletivo. Mais do que uma atitude obscurantista, a restrição à uma conquista histórica vem revestida de sérias dúvidas a respeito de sua legitimidade. Por que um município tão desleixado com a cultura decide privar seus jovens do direito de ir e vir em busca dessas ferramentas que lhes permitirão ser cidadãos dignos?
Evidentemente, o maior beneficiário dessa excrescência é o segmento empresarial que é concessionário desse serviço público. Mas isso constitui-se em uma inversão degenerada da lógica que preside essa relação. Se é um direito fundamental da população, não pode estar subjugado ao lucro de quem o explora já sabendo que prestará um serviço essencial. Aqui, no caso, agravado pelo fato de atingir negativamente a formação intelectual de crianças e adolescentes, ao dificultar sua locomoção na busca por melhores opções.
Famigeradamente, esse estúpido prefeito inscreve seu nome na galeria dos grandes inimigos da população de Ananindeua, notadamente em uma época de busca incessante por instrumentos culturais, pedagógicos e laborais a fim de evitar o risco da trilha da criminalidade. Na contramão, a PMA exime-se de contribuir. Lamentável!
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