Há cerca de dois anos atrás, quando ouvi pela primeira vez o jornalista Paulo Henrique Amorim dizer que era mais fácil o Vesgo, do humorístico "Pânico", eleger-se Presidente da República do que o tucano José Serra, achei um pouco exagerada tal afirmação, embora não ignorasse a tremenda antipatia que o ex-governador de São Paulo desperta até em aliados, dada sua indisfarçável arrogância.
Porém, ao ler as declarações do presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia, furioso pela escolha do tucano paranaense Álvaro Dias para companheiro de Serra, tirei o chapéu para a acurada percepão de PHA, que sabia muito bem o que falava e de quem falava. A respeito da escolha atrapalhada e na surdina, Maia não escondeu de ninguém que isso terá como resultado o fracasso e sapecou, "a eleição nós já perdemos, não podemos perder o caráter..." Tudo porque o porta-voz desse arranjo político é ninguém menos que Roberto Jefferson, excentricidade em demasia para quem tenta ludibriar o eleitorado com o discurso da moralidade na política. Que enrascada!
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