É totalmente descabido o comentário do colunista Carlos Ferreira, a respeito de uma suposta saia justa da governadora entre o ponto de vista pessoal de seu pai e uma decisão institucional, manifestado hoje em sua coluna publicada n'O Liberal, envolvendo o tema venda ou tombamento do Baenão.
Tanto a postura do benemérito Arthur Carepa quanto o parecer do IPHAN não estão, em momento algum, obrigados a uma decisão governamental. Pelo que foi até aqui externado, os técnicos do instituto não veem motivos para proceder o referido tombamento, posicionamento que deve, através de laudo, ser enviado ao titular da SECULT e daí ao conhecimento do Ministério Público, para que este decida se mantém ou não sua posição de buscar o tombamento daquele imóvel na justiça, sendo provável que desista por ausência de embasamento.
Em relação ao que pensa o pai da governadora, já manifestado publicamente, inclusive através de voto no CD azulino, a interferência da governadora está restrita a eventuais conversas familiares, evidentemente, sem o condão de constituir-se em peso considerável na balança da decisão significando, com efeito, desvio para a trilha da fofoca qualquer hilação que superestime esse tipo de conversa no âmbito privado.
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