Essa conversa de que deputados não teriam gostado de uma entrevista concedida pelo ex-Chefe da Casa civil, Cláudio Puty, à uma emissora de rádio e isso contribui para o emperramento das tratativas entre governo e assembléia legislativa não tem sentido e aponta para uma postura de subserviência de quem imagina o governo encurralado pela bancada pemedebista.
Não ouvi a entrevista de Puty, mas ouvi parte da entrevista do semi-deputado Parsifal Pontes, concedida ao programa Nonato Cavalcanti, na Rádio Clube, ontem, desancando o governo, fazendo acusações e ofendendo integrantes deste mesmo governo, sem o mínimo de educação política. Tenho certeza que Puty, sempre muito educado, não passou nem perto da virulência do deputado Mandrake.
Enfim, não dá para engolir atrabiliaridades pemedebistas em nome de uma aliança pela qual grande parte de partidários de Jáder não demonstra nenhum apreço. Ainda hoje, a coluna do Ilimar Franco diz que, há duas semanas, o presidente do PT nacional tenta falar com Barbalho e este nem atende os telefonemas do presidente petista. Quem age com tal soberba é porque não gostou do que provou, então, que siga seu caminho, talvez na familiar companhia do cleptoalcaide D. Costa.
Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
Um comentário:
Ooora, isso é risível. Só um tolo, ou um mero mortal, perdão, para acreditar nisso. Os deputados “querem porque querem” fazer alguém acreditar que eles têm motivos de sobra para manter relação hostil com o governo do estado. Ficam arranjando desculpas furadas, como as que emperram a aprovação do 366. Também não ouvi, Mas se Puty falou, tá é certo, tinha mesmo que falar. Alguém tem que falar e mostrar que vossas excelências não jogam solto. Que é cada um no seu quadrado. Os parlamentares também não fazem a disputa política com discursos e entrevistas? E muitas vezes não chegam até a inaceitáveis baixarias? ´Bora se mancar.
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