Vejam só como o conluio demotucano pepessista loteava criminosamente os cargos do Governo Distrital de Brasília, conforme atesta o blog Amigos do Presidente:Mesalão do DEM: o jeito demo-tucano de lotear cargos
Entre os documento apreendidos pela Polícia Federal na Operação caixa de pandorra, está uma ata de reunião mostrando como José Roberto Arruda (DEMos/DF) loteava o governo entre amigos e aliados políticos, num empreguismo explícito.
Ao assumir o governo, em 2007, Arruda e seu grupo, redigiu até uma ata de reunião, com uma tabela para lotear 4.463 cargos de confiança.
De acordo com a tabela
- os secretários de estado tinham direito a indicar 20 cargos cada, num total de 320 nomeações (o que é um estranho choque de gestão, pois cada secretário deve indicar seus assessores em sua secretaria, e cada uma tem tamanho e estrutura diferentes);
- os 21 presidentes de empresas ligadas ao GDF ficariam com dez cargos cada, num total de 210 (também é outro estranho choque de gestão, ignorando as característica de cada estatal);
- outros 690 cargos ficariam para o que o texto chama de "23 amigos do grupo JRA" (sigla de José Roberto Arruda). Entre eles estão o próprio Domingos Lamoglia, Omézio Pontes, assessor de imprensa, e o deputado Alberto Fraga (DEM), hoje secretário de Transportes. Cada um teria direito a 30 cargos;
- Para os 14 coordenadores da campanha de Arruda em 2006, foram reservados 140 cargos;
- os nove presidentes de partidos que apoiaram a eleição também poderiam indicar 90 pessoas. Estão na lista DEM, PSL, PMN, PTN, Prona, PPS, PSC, PP e PL;
- haveria ainda cargos para apadrinhamento da bancada federal do DF;
- Para os 19 deputados distritais seriam destinados 1.520 cargos (80 para cada);
O documento ressalva que, dos 4.463 ocupantes de cargos, 987 poderiam ser mantidos, restando para escolha dos amigos e aliados 3.476 postos.
O falso discurso dos DEMos
O DEMos passou os últimos anos acusando o governo federal de nomear gente. Não há nada de errado um ministério ou secretaria contratar alguns membros de confiança PARA TRABALHAR.
O que é absurdo são estes critérios dos DEMos acima: é mero cabide de emprego, com "cotas" para cabos eleitorais, deputados e outros, sem nenhum compromisso com um plano de trabalho na administração pública voltado a prestar serviços à população.
Um comentário:
Coisa de Bandido.
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