Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cadê ele?

O Diário Oficial de Belém publicou, ontem, edital para a contratação de 404 servidores temporários para a Fundação Papa João XXIII. O que chama a atenção é a opção preferencial do alcaide D. Costa por servidores temporários para cargos que devem constar do quadro permanente daquela fundação, como assistente social, psicólogo, pedagogo, advogado, técnico em enfermagem, arte educador, motorista etc...
Porta aberta para o favorecimento, em demérito da competência, deveria merecer da parte da tal associação dos concursados, caso fosse séria, manifestação de repúdio pelo descumprimento do comando constitucional que determina ser o ingresso no serviço público através de concurso público.
D. Costa inverte o preceito constitucional, transformando a regra em exceção, e vice-versa, e nada acontece no reino das trampolinagens em que o repudiado alcaide transformou Belém. Nem Ministério Público, nem justiça e muito menos a malsinada associação tomam qualquer atitude. Vejamos quantos temporários ficarão de "herança" para o próximo prefeito.

4 comentários:

Ricardo Charone disse...

Post,

A solução é a formulação de REPRESENTAÇÃO ao Ministério Público Estadual, Promotoria de Direitos Constitucionais quanto a MORALIDADE...

Mas quanto a legalidade, ao FALSÁRIO somente estaria DEFESO realizar contartação de mão-de-obra terceirizada considerando que existe cargo idêntico no quadro funcional da Fumpapa...

Ricardo Charone

Osvaldo Cunha disse...

Onde estará o desocupado e títere do tucanismo,que ele apoiou 12 anos sem exigir nada, farsante presidente de associação lesa e desengonçada dos tais concursados, pra berrar contra o DUDU?
Cadê a tua garganta BANDIDO?

BELÉM LIMPA X BELÉM SUJA disse...

Não podemos misturar alhos com bugalhos. As contratações do D. Costa são sim abusivas e criminosas, mas não podemos fechar os olhos para a cruel realidade das escolas da periferia de Belém e do interior do Estado. As escolas do centro estão lotadas de servidores, é só sair dos gabinetes para ver in loco a realidade. Nós da periferia estamos tendo os servidores dimitidos e sem reposição, o que é outro crime. Ou não é?

Na Ilharga disse...

É verdade. Constitui-se crime demitir servidores de escolas da periferia sem a natural reposição desses. Democratização da educação quer dizer também tratamento dispensado igualitariamente a todos os públicos que recorrem a esse essencial serviço público.
Se, na periferia, pratica-se o conveniente faz de conta, então, a tão desejada democratização da escola não passará disto: faz de conta.