Quando Waldomiro Diniz foi pego extorquindo um jogador, nem funcionário da Casa Civil era. Na verdade, dirigia a LOTERJ, na gestão Anthony Garotinho, no Rio de Janeiro. Mesmo assim virou prova concreta do processo de caixa 2, maldosamente conhecido como mensalão.
Agora, diante das proporções que vem tomando o Panettonegate, é preciso que se tenha apetite investigativo semelhante na medida em que empresas como a Linknet, ligada a um indivíduo alcunhado de Mineirinho Come-Quieto, grande arrecadador e distribuidor de recursos para beneficiários daquela roubalheira, tem ligações perigosas com os governantes de São Paulo, Minas além do próprio DF, já pego com a mão na massa.
Portanto, malgrado pairar no ar temor semelhante ao manifestado por FHC, quando foi cogitada a instalação de uma CPI do PROER, declarando que aquela CPI seria o fim da República, é preciso que o Ministério Público Federal e a justiça vão fundo na investigação e dimensione a quantidade de envolvidos e puna-os exemplarmente. Nem que para isso tenha que derrubar a República do Panettone, outrora República do Proer. Cadeia neles!
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