O tom pessimista adotado por O Liberal , a respeito da produção industrial do estado, é mais fruto da insatisfação de certas corporações simpáticas ao jornal que perderam espaço na nossa economia, do que por uma situação concreta em que se constate um horizonte sombrio.
A queda acentuada do setor extrativista, por exemplo, bastante enfatizada pela matéria , é fortemente puxada pela retração do setor madeireiro, um dos mais atingidos pela crise que assolou o mundo capitalista.
Em compensação, o forte crescimento das indústrias de alimentos e bebidas(12,6%), teve um impacto consistente nessa produção e, mais que isto, o crescimento de 7,9% da indústria metalúrgica básica, no terceiro trimestre deste ano, demonstra claramente que a crise de alguns setores não contamina a boa saúde do conjunto de nossa produção industrial.
Como diz o diretor da SEDECT, Adejard Cruz, graças às medidas fiscais adotadas pelo governo do estado e a sua inserção em novos mercados, como China e Venezuela, o Pará caminha para a recuperação da sua economia, "Haja vista os saldos positivos na geração de empregos formais desde julho de 2009 e o desempenho das exportações, que cresceram em setembro 28,67%". É isso aí.
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