O Diário do Pará sofre do mesmo mal daquele menino personagem do livro "O Tambor", que diante das atrocidades nazistas recusa-se a crescer e desenvolve o dom de destruir vidraças, copos e vidros em geral, através de gritos.
No caso do Diário, ainda não desceu do palanque de 1982, teimando em cultivar a doentia crença de que Jáder foi ungido (sabe-se lá por quem) para salvar o Pará (sabe-se lá de quem). É como se o tempo não tivesse passado e, igualmente, não tivessem ocorrido os escândalos do Banpará, dos falsos títulos de terra, do ranário e tantos outros. No grito, o jornal insiste, convenientemente, em parar no tempo e pintar uma imagem do seu proprietário que o tempo e os seus malfeitos encarregaram-se de destruir.
Só isso explica as atrocidades jornalísticas, como as cometidas pelo ex-assessor de Jatene, juntamente com o ex-candidato arenista à vereança, fantasiando uma acusação desprovida de dados concretos e depois cobrando explicações, procedimento típico de patifes, que acusam sem provas e depois querem que o acusado mostre as provas.
Não é à toa que o jornal estranha que o INCRA tome medidas urgentes contra as terras adquiridas ilegalmente pelo banqueiro bandido Daniel Dantas. Afinal, o DP também esteve presente à homenagem a Carlos Rodemburg como pecuarista do ano. O indigitado vem a ser o testa de ferro do banqueiro. É tudo boa gente, em bom português.
Um comentário:
É triste a gente ter que conviver com um jornal que critica o oncorrente mas comete os mesmo desatinos. Uma fonte é o suficiente para dar credibilidade a uma notícia que não se sustenta. É tanta fantasia que dá nojo. E o pior de tudo é ter que aturar figuras que se prestam para fazer o serviço sujo dos donos do jornal.
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