Foi Maluf que fez.

Jáder Barbalho, falando em uma emissora de rádio de sua propriedade a um assecla, alardeou sua onipresença em tudo aquilo que é positivo, feito pelo poder público. Interiorização da universidade, foi Jáder que fez; regularização fundiária, foi Jáder que fez; construção de conjuntos habitacionais, foi Jáder que fez. E por aí foi a autolouvação do cacique pemedebista, obviamente sem que nenhuma pergunta embaraçosa fosse formulada pelo assecla acima referido.
Depois de décadas de acusações contra si, de desvios de recursos públicos usando os mais variados ardis, pelos quais responde dezenas de processos, Barbalho resolve autopurgar-se elencando uma série de feitos memoráveis como governante, principalmente alegando que esses feitos eram em favor dos mais humildes, daí a perseguição que sofre,apresentando-se como grande realizador.
Qualquer semelhança com o mega processado paulista não é mera coincidência. Ambos são herdeiros de uma linhagem política marcada pela má fama no trato da coisa pública que, quando confrontada com o questionamento judicial, criou um mote transformado em mantra da absolvição de seus delitos :"rouba, mas faz".