Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 31 de outubro de 2009

O incômodo de um crápula.

Se ainda fossem vivos, brasileiros valorosos da estirpe de Leôncio Basbaum, Gondim da Fonseca e até mesmo Monteiro Lobato chamariam FHC como chamavam os entreguistas de antanho: de pulha, que é o que ele é.
Depois de conceber a maior operação de desmonte do estado, montando simultâneamente o maior esquema de pilhagem das riquezas nacionais, em favor da perenização no poder de um grupo político que, às custas desse assalto, pretendia mandar nos brasileiros por pelo menos 30 anos, conforme declaração pública de um membro desse bando, vem, agora, o ressentido ex-presidente mostrar-se preocupado com o que ele chama de "subperonismo lulista".
Até os termos usados pelo salafrário em tela remetem àquele passado que culminou no golpe de 64, justamente porque era preciso evitar que João Goulart instalasse no Brasil uma república sindical nos mesmos moldes do peronismo argentino, segundo justificativa para o golpe, dada pelos janízaros golpistas. Como se vê, nem original o patife é.
É preciso que a sociedade civil organizada repudie esse tipo de atitude vil e irresponsável e quebre o ovo dessa serpente repugnante. Na prática é exatamente isto que prega o tucano: um golpe de estado que impeça forças populares de contribuirem para a geração de riqueza neste país. Aniquilando essas forças e devolvendo a movimentação da nossa economia ao dirigismo externo abre-se novamente a possibilidade de gente da laia dele voltar ao poder.
O que cabe fazer nesse momento é encaminhar uma queixa-crime, para o Supremo Tribunal Federal, subscrita por milhões de brasileiros que acreditam no regime democrático, denunciando a atitude golpista de alguém que um dia exerceu o mais alto posto existente no país ungido pela vontade popular, fazendo-o recuar desse seu intento sinistro de voltar ao poder na marra. Mire-se no exemplo de grandeza dado por Lula que, com 80% de aprovação popular, recusou-se a mudar a Constituição da República para submete-la à vontade pessoal, ao passo que o senhor, em vez de viver sua velhice com dignidade, prefere terminar seus dias remoendo a frustração de ver seu sucessor, sem a sua cultura, é verdade, mas com a dignidade e capacidade de mostrar que esse deverá vir a ser um grande país, desde que maus brasileiros não atrapalhem.

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