A matéria da Agência Globo, publicada hoje pelo Liberal, é um primor de infâmia e mistificação ao tentar mostrar que o tratamento dispensado pelo governo Lula ao funcionalismo público é estratégicamente para formar um grande contingente de eleitores.
Como sempre ocorre nessas situaçoes, aparecem "pesquisadores" com seus esfarrapados estudos dispostos a provar como se dá essa relação. Em um passe de mágica, todos os servidores recebem benesses imerecidas(na opinião desses embusteiros disfarçados de "pesquisadores") e ficam aguardando a hora de retribuir. Geralmente no período eleitoral.
Quanta canalhice! Só um jornal vira-latas como O Liberal para veicular tamanha patifaria.Durante esses quase sete anos de governo Lula, já tivemos dezenas de greves pipocando nos mais variados âmbitos do serviço público, sendo que algumas categorias, como profissionais do INSS e delegados da Polícia Federal, já grevaram mais de uma vez. Assim como, muitas dessas greves, foram feitas como uma espécie de recall, depois de oito anos de tratamento calhorda, dispensado pelo desgoverno FHC, essas categorias foram vítimas de um achatamento salarial tão vergonhoso que acabaram recorrendo à greve.
Mas, é verdade, também, que Lula não reprimiu, negociou; não recorreu ao ardil velhaco da falta de caixa, repôs, e não ficou refém das ordens do FMI, enfrentou e enfrenta o discurso salafrário demo-tucano a respeito da ameaça do estouro das contas públicas, promovendo substancialmente o aumento do poder aquisitivo não só dos funcionários públicos, como também da população mais humilde por isso tem aprovação de mais de 80% da população brasileira. Se isto é eleitoreiro, é de eleitoreirismo que o Brasil precisa, e não dos coveiros que passaram oito anos empobrecendo o conjunto da nação, enquanto enricavam seus áulicos.
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