Carga Tributária

Em fevereiro de 2001, o jornal O Liberal publicou uma matéria a respeito do custo da cesta básica, mostrando que 75,48% do salário mínimo eram consumidos para a aquisição dos produtos que a compôe . E dois eram os motivos que contribuíam para que se verificasse esse descalabro, descalabro porque, hoje, o gasto fica abaixo de 40% e não é pouco, porém infinitamente melhor do que aquela proporção verificada naqueles difíceis tempos tucanos.
Esses fatores eram o baixo valor do SM, à época R$ 151, e o aumen.to indecente do preço de alguns ítens da cesta, só o feijão teve o preço majorado em 49,34%, algo preocupante até para quem recebia acima do mínimo quanto mais para aquela grande parcela do nosso povo.
Mas, havia um outro fator para esse encarecimento que, segundo representantes do comércio atacadista, devia ser considerado o principal vilão desses aumentos, justamente a majoração da alíquota do ICMS incidente sobre o preço dos combustíveis, proposto pelo governador Almir Gabriel e aprovado pela Assembléia Legislativa do estado, que resultaram no reajuste de 30% no preço do frete, impactados exatamente pelos 5% acrescidos à referida alíquota, transformando-a em uma das mais altas do Brasil.
Felizmente, na data de hoje, o Governo do Estado e a Assembléia Legislativa dão um passo no rumo inverso daquela escorcha e chegam a um consenso para fazer reduzir tal alíquota e , assim, dar uma grande contribuição para o equilíbrio dos preços, principalmente aqueles pertinentes aos gêneros de primeira necessidade. A propósito, é a segunda ação de grande relevância em favor dos mais humildes, feita pela governadora Ana Júlia, que anteriormente já havia isentado da cobrança de ICMS as contas residenciais de energia elétrica para a população de baixa renda.É assim, com menos gogó e mais ação que se governa voltado para o interesse geral.