Já que é impossível termos Belém como sede permanente da Conferência do Clima(COP), seria bom que ficasse como legado desta o hábito de ministros da área social do governo Lula passarem temporadas por aqui.
Vejam só os imensos e nunca vistos ganhos da cidade por sediar o citado evento climático: a urbanização de 12 canais de periferia, dando dignidade a mais de 500 mil pessoas que viviam na lama e sob risco permanente de doenças.
A perspectiva do resgate da vocação ribeirinha da cidade, que havia sido ceifada quando destruíram o porto de Belém para construir um complexo de bares, agora com novos terminais portuários, dignos desse nomenclatura, construídos.
E a criação de um Pronto Socorro(PS), embora anexo a um hospital privado, de caráter público e mantido cem por cento com recursos do SUS, que atenderá durante a COP30, mas ficará como legado à cidade após o fim da citada conferência.
Fundamental, nesse momento em que o iníquo pet/prefeito da cidade envida esforços para fechar o PSM da travessa 14 de Março, a fim de prepará-lo para ser entregue à iniciativa privada, em prejuízo do atendimento a quem precisa, inclusive gente que vem de outros municípios.
Esse banho de políticas públicas em uma cidade desgovernada pela mentalidade vil e neoliberal do governador por convicção, que colocou à frente dos seus destinos um preposto totalmente imbecilizado e facilmente controlado por controle presencial ou remoto, desnuda o contraste existente; enquanto o governador aproveitou a presença de Lula pra exibir a Doca, o presidente da República, o do BNDES e o ministro da Saúde acorreram a tocar pra frente políticas de cunho social em uma cidade marcada pela exclusão social.
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