Jorge Paz Amorim

Minha foto
Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 5 de outubro de 2025

A elevação da isenção do IR, o CNU e a resiliente luta elitista por privilégios


O exame de hoje do Concurso Nacional Unificado(CNU) traz no número de participantes o tamanho da desigualdade salarial, de resto, da desigualdade econômica que o país vive em seus mais de cinco séculos de existência.

São mais de 760 mil candidatos lutando para preencher 3652 vagas, para tornar-se servidor público. Dá mais de 280 candidatos por vaga.

São dados que levam um ser humano dotado de bom senso refletir a respeito do porquê uma parcela da sociedade, principalmente aquela que é detentora de mandato eletivo, ou seja, foi eleita pelo voto popular, ser contra a proposta aprovada na Câmara Federal, que elevou a isenção do pagamento de imposto de renda para quem ganha 5 mil.

Simples: a defesa dos privilégios daqueles que vão pagar a conta, 140 mil brasileiros que ganham mais de R$600 mil/ano, apenas no mercado financeiro, vale dizer, escandalosa empulhação entre o discurso de candidato e a prática falsária após ser eleito.

O governador de São Paulo, por exemplo, considerou a proposta um pacto com o fracasso. Lembrou a manchete do jornal O Globo, a quando da instituição, pelo governo João Goulart, do 13ª salário, com o jornalão da famiglia Marinho estampando em manchete, na edição que noticiou aquela conquista histórica, "considerado desastroso para o país um 13º salário/mês".

Essa reedição, em outra situação, da aposta cega na manutenção de privilégios passa e as conquistas socias, como o décimo terceiro salário e a justiça tributária, devem ficar para a história do país simbolizando marcos de conquistas sociais; já os tarcísios da vida passarão como nuvens negras de fumaça tóxica que em um determinado momento incomodaram.

Nenhum comentário: