O que o PT pretende, cá no Pará? Ser um partido de massas ou uma legenda alugada ao Barbalhismo?
Pela postura do senador Beto Faro, pois lhe é conveniente, o caminho deve ser a subserviência total ao coronelismo.
Todavia, para que isso ocorra, o PT vai lutar para que Helder lhe conceda a vice governadoria em uma chapa com Hana Ghassan.
Sim, porque não está posto que o MDB aceita uma chapa composta com o PT, por sinal, como ocorreu em 2018 e 2022, quando Helder concorreu com chapa pura.
A pretexto da ajuda ao projeto nacional petista, Beto e sua trupe prega a necessidade de manter o MDB como parceiro, daí a subserviência, quando os números provam o contrário.
Eis a prova: em 2022, no 1º turno, quando Helder apoiou Simone Tebet, Lula obteve 54% dos votos paraenses; já, no 2º, quando o governador já reeleito declarou apoio a Lula, em troca de um ministério dado pra sua família, Lula decresceu em votos pra pouco mais de 51%, dizem até que com a vice governadora eleita não cumprindo a determinação de apoio ao PT, fazendo campanha pro Bozo, portanto, a tradicional tática fisiológica dos pés em duas canoas.
Se Beto quer ajudar Lula de verdade, então, que use do seu prestígio, da sua influência pra que trabalhemos por uma candidatura própria e no 2º turno discuta-se que rumo tomar, pois essa postura rebaixada de esperar o que o Helder acha melhor para o PT, além de submissão intolerável ao coronelismo, trata-se de despautério político de quem coloca a grandeza do partido sob seus interesses paroquiais.
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