O discurso de Lula, hoje, na abertura da Assembleia Geral da ONU, é único, irretocável, irrepreensível e tudo em apenas 15 minutos.
Tocou nas feridas que afligem o mundo, tanto os como gastos astronômicos em guerras que geram fome e o genocídio em Gaza; quanto nas interferências indevidas do império ianque em questões da soberania brasileira.
A própria reação do orador seguinte, Donald Trump, comprova a força do presidente brasileiro, quando o estadunidense, que havia reclamado do defeito no teleprompter, fugiu do texto escrito pra fazer elogios ao presidente brasileiro, por quem teria se apaixonado em apenas 39 segundos de contato.
Claro que Trump não é confiável, assim como é pouco provável que Lula caia em arapuca pra passar pelo que passou o circense Zelensky no salão oval da Casa Branca podendo, então, esse encontro ser apenas mera figura de retórica.
Todavia, é nítido que o presidente estadunidense sentiu o baque contra si desferido por Lula; primeiro porque é cômodo manter o poder de veto nesses organismos internacionais, enquanto Lula disse que isto pode matar a ONU; segundo, porque o multilateralismo incomoda por demais quem iniciou seu discurso arrotando valentia, prosperidade, além de auto indicar-se pra prêmio Nobel da Paz, na contramão da realidade ora experimentada pelo mundo e que transformou o sonho americano em pesadelo.
Enfim, independente do que venha ocorrer daqui pra frente na presente sessão, Lula teve o mérito histórico de desnudar o bufão Donald Trump como mentiroso, negacionista e inimigo da democracia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário