Curiosidades da Operação Expertise, efetuada hoje(2), pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União, a fim de desbaratar quadrilha estadual que roubava FUNDEB e Fundo Nacional de Saúde(FNS).
Os orgãos do governo estadual, que orquestraram a ladroagem que roubou R$198 milhões das áreas de educação e saúde, são duas autarquias subordinadas diretamente à Secretaria de Segurança Pública.
Os principais instrumentos utilizados pela quadrilha para o desvio sistemático de recursos foram licitações fraudulentas(dirigidas); adesões irregulares a atas de registros de preços e simulação do cumprimento de contratos administrativos.
A bandalheira da licitação já é manjada: o poder público publica um edital, uma máfia concorre e aí já está estabelecido por baixo dos panos quem será a quadrilha vencedora; no caso da adesão de atas, trata-se de contrato vigente, até em outra unidade da federação, só que a adesão se dá em valores superfaturados; o mesmo ocorre nos contratos administrativos, são firmados, algumas vezes até pagos parcialmente, todavia, normalmente o dinheiro some pelo ralo da corrupção e ninguém mais ouve falar.
O que chama a atenção é a negligência criminosa dos orgãos estaduais de fiscalização: o chefe de gabinete do presidente da Alepa metido em ladroagem vultosa e seu chefe não sabia(risos, pra não cair no choro); TCE, quedo e mudo, principalmente porque há gente envolvida ligada a conselheiro; MP/PA, tão cioso e açodado em determinadas situações, diante de um assalto continuado de recursos da saúde e educação públicas, um verdadeiro refém de Morfeu. Não dá!
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