Helder Barbalho, governador do Pará, é uma tragédia enquanto administrador instado a explicar suas iniciativas sob críticas.
Sempre responde emendando com outra pergunta a questionamentos feitos a ele, porém, demonstra ser incapaz de dar resposta específica ao assunto abordado.
Perguntado, em São São Paulo, a respeito da obra de drenagem tocada por seu governo para a COP30, que despejará os esgotos dos bairros privilegiados de Belém em uma favela, saiu pela tangente.
Perguntou, e Paraisópolis? Mas não deu resposta convincente a respeito da sandice sanitária que seu governo toca, optou pelo fatalismo que prega não haver soluções, tentando ocultar a falta de vontade política que acomete governantes do tipo dele.
Quanto à favela de Paraisópolis, de fato, é uma vergonha nacional. Helder só esqueceu de dizer que Ricardo Nunes, o prefeito paulistano, é do MDB, que pensa igual ao nosso governador ao declarar que ali só há uma saída: remanejar todo mundo, mesmo que 90% dos moradores vivam lá há décadas, pois a obra de saneamento naquele local sairia muito caro.
Claro que a semelhança não é mera coincidência.
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