Segundo a Controladoria Geral da União, o Pará foi o estado campeão na modalidade desvio de dinheiro público, durante a pandemia, para bolsos particulares.
Lembrando que, à época, todos os governantes dos diversos entes federados decretaram estado de emergência, onde a prestação de contas dos gastos com saúde ficou mais flexível.
O rombo, ainda, segundo a CGU, chega a R$1,2 bilhão e levou à prisão secretários estaduais, assessores do governador, chefe da Casa Civil da governadoria e abriu processos contra diversas quadrilhas travestidas de OSs(organizações sociais).
O governador escapou da prisão, verdade, todavia, responde junto ao Superior Tribunal de Justiça(STJ) por todos os crimes que levaram seus auxiliares ao xilindró, processo sob responsabilidade do ministro daquela Corte, Francisco Falcão, daí, talvez, a alcunha que acompanha o governador, a de "réu do Norte".
Só pra lembrar, o Pará registrou mais de 900 mil casos de covid, com cerca de vinte mil mortes registradas por contração daquele vírus, fruto, certamente, do desvio dessa fábula de recursos que deveria atender as pessoas infectadas, mas serviu para o enriquecimento de abutres, que ainda fazem do tráfico de influência e da rapinagem meio de vida.
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