Apesar da aparente letargia sucessória, as coisas andam e em ritmo acelerado. Apenas não são escancaradas à luz da opinião pública, porque esta sempre é vista como massa de manobra disponível para adotar o modismo saído de alguma manobra sigilosa.
Que o governador de São Paulo é a 'bola da vez' como 3ª via dos sonhos atuais do Centrão, Mídia e Mercado tá bastante evidente, conforme nos mostra o noticiário do dia a dia do PIG(Partido da Imprensa Golpista), sempre pronto a passar o pano nas inúmeras lambanças do governador.
O dado mais recente é que o criador de Tarcísio, Jair Messias, porém, não está nada satisfeito com essa unção, por sentir-se escanteado com a manobra visando abduzir sua cria.
Jair percebe que só teria a perder com essa articulação, pois perderia o domínio político sobre sua criatura, cujo prestígio político suplantaria o seu e o colocaria como ex liderança política relevante, principalmente se Pablo Marçal virar senador por São Paulo.
Assim, o que dizem é que Messias está disposto a comprar briga e ir até as últimas consequências na disputa, inclusive registrando sua candidatura sub judice, entraria com recurso junto ao TSE contestando sua inelegibilidade, mesmo sabendo das chances remotas da artimanha obter êxito.
Lançaria Eduardo, seu filho, como vice na chapa que iria registrar; depois, se impugnado como é provável, será substituído pelo próprio filho, julgando com isso garantir sua liderança no campo da extrema direita.
Claro que todos sabem que isto seria benéfico para a esquerda, mais precisamente para Lula, na medida em que abriria até a possibilidade do atual vice presidente da República, Geral do Alckmin, disputar o governo de São Paulo, sem ter que enfrentar Tarcísio de Freitas, mas esse quadro transferiria à centro esquerda a frente de disputa pela vice de Lula, principalmente no MDB, que sonha com a desistência de Alckmin na vice. Interessante.
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