A dois meses de deixar a presidência da Câmara Federal, o deputado Arthur Lira(PP/AL) tenta deixar seu legado na política brasileira.
Não é propriamente algo edificante, muito pelo contrário, trata-se do 'aperfeiçoamento' ainda mais gangsterizado do orçamento impositivo, criado durante a gestão Eduardo Cunha à frente da mesma Câmara.
A apropriação indébita de parte do orçamento da União, sem deixar rastros, foi golpeado pelo STF, todavia, Lira tenta barganhar o descumprimento do que determina o STF, em troca da aprovação do pacote fiscal do Poder Executivo.
Assim, a evolução do 'crime perfeito', que começa com a aprovação do orçamento impositivo, passa pelo golpe de Temer contra Dilma, evolui com a eleição de Jair Messias, consolidando-se com o orçamento secreto de Lira passou a ser o tema central da política no momento, quando o governo tenta mostrar boa vontade com o Congresso que votará matérias de seu interesse e simultaneamente respeitar as leis e a Constituição, conforme alertou o STF. Aguardemos o desfecho.
Um comentário:
O STF não se deu o respeito quando teve a oportunidade de enquadrar esse ladravaz.
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